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sábado, 16 de julho de 2016

Formigas de Deus

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Procurava no céu da sua esperança,
Um rosto de Deus que o pudesse ajudar,
O diabo da carestia levara-lhe a bonança,
Esquecera tudo, sobrara uma lembrança,
A liberdade dos pássaros e seu livre voar,
Procurando no céu asas para se libertar,
Não via sob os passos seus, a matança,
Das formigas que esmagava ao caminhar,
Talvez fosse sua pura inocência de criança,
   Ou a inocência das formigas com mais azar!...

E se o céu cair em cima da cabeça?!...
É preciso estar, ao céu, atento,
Antes que o azul do céu escureça,
E o resto do céu seja levado pelo vento;
Talvez o vento traga uma espiga dourada,
Que o mesmo vento, do céu carregou,
Houve um grão que caiu e o sol dourou,
E uma formiga obstinada,
Que o sol e o grão dourado carregava,
Mas, o medo, vindo do céu tudo esmagou,
    Esmagando o olhar que formigas, esmagava!...

Não estará Deus demasiado distante,
    Tão longe dos caminhos das formigas?!...
Somos searas e grãos de todas as espigas,
Deus vê um grão a outro grão semelhante,
Somos insetos que esmagam e, não obstante,
    Esmagamos formigas que consideramos amigas!...


Todos procuram Deus quando precisam,
Têm-se dentro de si e Deus em suas barrigas,
     E não vêm as pequenas formigas que pisam!...

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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Caminho (Ontem, Hoje e Sempre)


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Ontem fui viagem,
Levei-O em meu caminho comigo,
Fez-se caminho à minha passagem,
     Sou o caminho que me leva consigo!...

Hoje continuo a ser caminho,
N’Ele, sou verdade de caminhos seus,
Com Ele em mim, não caminho sozinho,
     N’Ele, em mim, sou o caminho de Deus!...

E, se em meu caminho encontrar a dor,
Em suas mãos confiarei meu fiel destino,
 Serei encontro feliz sob o seu esplendor;

Amanhã continuarei humilde peregrino,
 Serei d’Ele, a paz, sua Palavra e seu amor,
     O meu trajecto livre, abençoado e divino!...

    
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"Soneto dedicado aos diversos,
que me vão confundindo com diversos padres, 
alguns dos quais, não sei quem são!...
Baseado no mote dado por um Padre muito culto
que nem deve saber que o deu"




domingo, 13 de setembro de 2015

Certeza da Dúvida Ancestral


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O apelo iluminado das raízes ancestrais,
A raiz que se aproxima e o próximo sinal,
O sol deposto por não pôr-se, jamais,
E o renascer da dúvida ancestral,
Sem ter conhecido a luz final,
Entre outras luzes iguais,
    Ou à sua luz única, igual!...

A questão posta aos anos que passam pelo nosso ser,
Sem ser sabedoria que nos preencha de tempo,
Que nos encha sem nos preencher!...
Talvez saibamos a resposta sem nada saber,
Como se nada houvesse a saber sobre o crescimento,
E, como um momento que cresce a cada momento,
Acontecem certezas que não param de crescer,
   Entre dúvidas que brilham no firmamento!...

Sob as estrelas que brilham no olhar,
Chegados, finalmente, ao cume do que fomos,
Acima de tudo, sabemos que não podemos voltar,
 Á certeza de não voltarmos a saber o que não somos,
     Por saber que já brilhamos o que tínhamos a brilhar!...

Nos ancestrais braços da melancolia,
Com a melancolia no ancestral coração,
Erguemos os olhos até à ancestral sabedoria,
   Onde os sábios O procuram, à procura da razão!...
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Meu Deus!... (Tentação)


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   Meu Deus!...
Porque me deste esta língua verdadeira,
E este sabor acre e doce da palavra bifendida,
Porque me deste, do céu os olhos e da terra a poeira,
Ser estas crinas cruzadas e o aro fechado de minha peneira,
E a substância mais grossa de minha obscena verdade vencida,
Que me trespassa como se eu fosse essa Tua luz incompreendida,
      Minha própria sombra indigna e professa de minha língua inteira?!...

Sinto rastejar dentro de mim o que não quero da parte que sou,
Fora de mim, banho-me em Tua luz que anseio compreender,
Tudo é puro, sereno, felicidade plena de Ti a que me dou,
Sinto o teu sorriso singelo da felicidade onde estou,
Quase posso tocar a luz que dá forma ao Teu ser,
Minha alma rejubila por Te pertencer,
     É amor puro que por Ti ressuscitou!...

Mas, de repente,
Revela-se, do fundo, a serpente,
E o outro lado da verdade que penso,
Há uma verdade que serpenteia, pungente,
Com as línguas bifurcadas de um fogo intenso,
Que se aproximam do meu ténue bom senso,
     E arderá alguma de minha razão aparente!...

       Meu Deus!...
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domingo, 18 de janeiro de 2015

Deus e os templos das divindades


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Deus ajoelhou-se aos pés da divindade,
Pediu-lhe toda a força que sua fé tivesse,
As pedras pesavam toneladas de vaidade,
Só movíveis com a força da humildade,
Pediu-lhe que homem humilde se fizesse,
Para construir-se do melhor que soubesse,
Bem assente que ficasse sobre a verdade;
Por um estranho momento,
Pareceu fazer-se claridade,
Da luz erguer-se-ia um monumento,
    Mas logo se levantou um obscuro vento,
         Que trouxe erosivas poeiras sem piedade!...

A divindade pediu mil homens capazes,
Fortes e humildes como só os escravos sabem ser,
De poucos sonhos e por ele dispostos a morrer,
Pediu mais mil capatazes,
E outros mil engenheiros audazes,
Exigiu as mais ricas pedras para escolher,
Mármores rosa em formas de perfeitos rapazes,
     E deusas de mármore esculpidas para não morrer…
E tudo morreu...
Menos o mármore sem vida!...

Não sabem as divindades que Deus deu,
A inocência à vergonha perseguida,
Decretam que Deus se escondeu,
Da maior derrota sofrida,
Pelo Filho que é seu,
Talvez sejas tu e eu,
    A luz e a luz da vida!...

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Rodeados por suas pedras amontoadas sem amor,
Divindades não vêm a Luz erguer-se em seu redor,
Crianças regam flores com um sorridente exemplo,
Deus sorri quando vê uma criança semear uma flor,
    E sorri ao vê-las crescer nos frios ermos do templo!...
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sábado, 27 de dezembro de 2014

Dióspiros Silenciosos (O Fruto Maduro de Deus e a ilusão da carne)


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…e vieram os dias seguintes,
Dias de silêncio e pouco luminosos,
Dióspiros vão amadurecendo, silenciosos,
Como sombras maduras da luz dos pedintes,
Revelavam-se tímidos aos cegos ouvintes,
Olhos fechavam-se aos frutos preciosos,
     Amoucados com todos os requintes!...

Gente de carne, osso e pensar desossado,
Comem carne e os ossos até morrerem de fome,
Aos humildes dias de fartura comeram-lhes o nome,
Sem nome, vai passando o esquecido passado,
Pelo amanhã sem futuro que gente come,
Até restar um obeso dia de pecado,
Que um dia de tão enjoado,
      Nele mesmo se some!...

Há um dia cheio de Luz em que Ele nasceu,
Um dia antes do milagre, só se pensa em comer,
O dia seguinte apresenta a conta pelo que se comeu,
Por conveniência, a fome fez de conta que morreu,
A magra fé no alimento da Alma continua a morrer,
A necessidade da Alma alimentada desapareceu,
     E a ilusão da carne na carne continua a nascer!...

Confunde-se a falta de fé com inocência,
Ter fé na bondade é para pobres inocentes,
Avaros, os cépticos continuam prudentes,
Em vez da Alma e consciente consciência,
Preferem esconder Deus entre dentes,
  E morder a língua em feliz aparência,
     Continuando sem fé e descrentes!...

Lá virá outro Natal,
Natal que todos os dias será,
Jesus é menino todos os dias, afinal,
Para cada filho de Deus há um dióspiro bem real,
      Fruto da árvore daquele que dela cuidará!...
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A Porta (Ruínas da Esperança e da Virtude)


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O que mais as revoltavam,
Era o prazer de tanto gostarem,
De suas culpas que lhes apontavam,
Simulando a denúncia que lamentavam,
Não se sabe se por não se envergonharem,
     Ou por mais rumores que sobre elas faltavam!...

Sentadas no último banco da Igreja em ruinas,
De mãos unidas num entrelaçado de fingimento,
Faziam ondular uma sequência de invisíveis cortinas,
Até ao velho padre que aos olhos das sagradas doutrinas,
Vestia transluzimentos de Deus, cobrindo-se de fundamento,
Da brisa dos rumores iam caindo cortinas de pensamento,
     Até só restarem a porta fechada e quatro esquinas,
       E o rumor invisível de um divino lamento!...

Com os rumores do tempo,
Rumores em invisível abatimento,
Cada esquina ruiu envolta em solitude,
As cortinas ainda ondulam naquela quietude,
Inquietas com os rumores que batem à porta,
Dizem que fora de portas há uma igreja morta,
    Envolvida em cortinas desprendidas da virtude!...

Atrás da porta fechada, ondula a solidão do vazio,
Não há ventos de paz e a meiga brisa do amor ruiu,
A boa-fé na plenitude de Deus entrou em desvario,
Um mensageiro sem saída perdeu-se num desvio,
Vazio de Humanidade aproximou-se cheio de frio,
Ajoelhou-se em frente da velha porta que se abriu,
Orações vazias jaziam sob o pó do futuro sombrio,
    Já dentro de si, olhou para fora e com a porta caiu!...

Com o Amor a perder-se num caminho tão incerto,
    E com Jesus a nascer, nascia o Amor ali tão perto!...


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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Nostalgia da Culpa e da Inocência


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Em estado latente de nostalgia,
De alma ao abandono no olhar,
Via as horas dos sonhos flutuar,
Só Deus, de sua memória sabia,
Confessara seu silêncio, um dia,
Silêncio onde se recolheu a orar,
Só, a Deus, só seu silêncio pedia,
    Para só o seu silêncio confessar!...

No silêncio de sua pura inocência,
Onde a sua culpa se foi perdendo,
Confiou em Deus e sua clemência,
 Concílio da Alma e sua consciência,
Felicidade e silêncio acontecendo!...

    
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domingo, 23 de novembro de 2014

Sentido Contrário, a Mudança


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Sobre a pesada paciência mais alta da superfície plantar
Em superficial observação dos homens que o sacudam,
Curvam-se sob o peso dos pés os homens que mudam,
Mudam homens que mudam ao verem homens mudar,
É eterna a célere mudança dos sonhos até ao calcanhar,
    Não há homens até ao fim que findos homens acudam!...

E quando o homem do avesso chega aos tornozelos,
Acabam-se as vertigens deixadas nos calcanhares,
Os pés nus são belos e como é tão bom tê-los,
Como é sublime vê-los,
Pressentir os despertares,
O desejo trigueiro de querê-los,
 E as mudanças enrubescidas dos ares,
  No ar do tímido saber a açúcar dos mares,
     E, destemidos, contra tudo e todos, sabê-los,
      Passar-lhes o pente pelo desdém dos seus cabelos,
           E adivinhá-los perfeitos aos olhos dos seus olhares!...

Em casa, põem-se mesas de patas para o ar,
Nas costas dos pratos, troca-se a ordem dos talheres,
Em casas mudadas, esperam homens mudados por amar,
A Natureza traída chora as lágrimas que Deus deixa chorar,
    Mudaram-se os beijos roubados aos lábios das mulheres!...

Em sentido contrário ao sentido da gratidão,
Os barbudos marcham de costas contra a ordem natural,
Das longas barbas, caem beijos barbudos que beijam o chão,
Mudam as mulheres que mudam ao verem a mudança casual,
   Mulheres beijam-se por beijar e nada mais lhes resta da razão!...
                         
    
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

(im)Postura

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…perturbação entre a dúbia mistura,
Dúvida e certeza e início concludente,
Na cruz, o pior de retro, à frente a lisura,
A fé líquida no chão, sobre ela a espessura,
A percepção esgueirada e temente,
A vénia urgente,
O lustrar da moldura,
A obediência da figura,
Sagrada loucura patente,
Na arrogância pertinente,
E a ostentação impura,
Da pureza descrente,
     Crente na postura!...

O resto da mão,
O Coração e o que resta,
O beijo, a baba e resto da razão,
A primeira cruz impiedosa na testa,
A distância à distância do perdão e o perdão,
O castigo auto infligido e a obrigação,
A curva do ímpio que se presta,
E os curvados em conversão,
Os olhos arrancados do chão,
A raiz desenterrada e a floresta,
    E Deus acima do que é permitido ver!...
E o maior pecado!...
A elevação do olhar e espírito elevado,
O pecado da falta de razão de viver,
A falta de vida e nunca morrer,
O que podia ter faltado,
-E faltou-
A falta que Deus perdoou,
E entre os deuses, Deus impossível de ter,
Sem que jamais chegasse a entender,
Porque Deus não o olhou,
Se tudo fez para o merecer,
   E se pecado houve, foi por Ele que pecou!...
Ou…
Pelas portas que se foram trancando,
E o trancaram num deus do qual não se libertou,
E sem saber que pecando,
Desde que Deus o criou,
    Com Ele se foi libertando!...

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 Os reis estão em muitas barrigas,
Deus não enche a barriga a ninguém,
Alguns donos de Deus são divinas desobrigas,
Dispensados do pecado comem com serpentes inimigas,
Engordam com todos os pecados que lhes sabem tão bem,
Dos dez mandamentos apagaram-se as intolerâncias antigas,
  A luz deveria libertar e está nas mãos da impostura que a tem!...
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sábado, 30 de agosto de 2014

Adestramento Global


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As janelas globais,
Estão cheias de inocentes,
De inocência em flagrante delito,
Apanham-se humanos em teias virais,
E se os blocos de vírus não são suficientes,
Volta a dar-se o dito por tudo quanto foi dito,
Até que ditadura das imagens sejam sementes;
Vê-se dos olhos fechados abrolharem outras mais,
As árvores são ensinadas a crescer todas iguais,
Envoltas numa subtileza global das serpentes,
Há no silêncio da floresta árvores diferentes,
Proibidas de crescer nos conselhos gerais,
Caridosas serpentes estrangulam o grito,
E o mundo em seu tormento infinito,
Vê humanos em seus suicidas rituais,
Vê-se mundo cansado, o mundo aflito,
Um mundo global de globais vítimas casuais,
O adestrar globalizado de todos os indiferentes,
Com descontrolo global de inconscientes mentais,
    E dos humanos corações mentalmente doentes!...

Deus, sempre sereno, vê os donos de um deus,
Vê-os implorarem por dinheiro em seu nome,
Vê a Fé em Si, ser guerra entre filhos Seus,
Os novos apóstolos, por Ele, são ateus,
-É por ele, -diz o ateu que tudo come,
-Que ao pão do mundo, dirás adeus,
     E, por deus, morrerás de fome!...

As almas perdidas alimentam satanás,
Fizeram-nas almas corrompidas com divina calma,
É global o encolher de ombros do nada se fez e nada se faz,
E sem nada fazer pelo tanto deixado por fazer ficado para trás,
  Morrem por Deus sem saberem que perderam a Alma!...
  
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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Estranha Gente, esta...


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Estranha, estranha, esta gente,
Estranha, ainda que nem tente,
Ser o que por estranheza não é,
Ser palavra de Deus com pouca fé,
Nem tentar sentir o que não sente,
Sentir-se ser mar sem uma única maré,
Enfrentar de costas o que vem pela frente,
Como velho veleiro sem leme e sem velas, até,
Nem tentar ser o vento, do seu propósito ciente,
    E ali deixar-se afundar em águas supostas de ter pé!...

Estranho o quadro salpicado de pintas,
Cada pinta contagiada por salpicos sem cor,
Estranha, a forma informe e o apaixonado desamor,
Dos refúgios em tristes quintais pintados às quintas,
E das quintas como qualquer dia ou seja o que for
   Dias de pintores que estão-se para as tintas!...

Estranho, esse estranho romantismo,
A contemplação da lua no céu iluminado,
Estranha, cada estrela que revive do abismo,
E das lendárias luas iluminadas pelo erotismo,
Do desencanto de mais um príncipe encantado,
Que cavalgava nas frigideiras de fundo anoitado,
E nalgumas histórias de romântico simbolismo,
   Onde só na noite brilhava um ovo estrelado!...

Como estranhar as barbas sem pelos,
Se tão estranhos são os dourados desvelos,
Dos descabelados ourives de cabeludo couro,
Ao descobrir que nem tudo que brilha é ouro,
E procura um barbeiro que já pelos cabelos,
  Cortara o mal pela raiz do mau agouro?!...
Por sorte,
Cortaram-se à morte,
E lá se enforcaram com as que à vida se fizeram,
Outros ourives falam que outros barbeiros houveram,
Que subiram na estranheza da vida à custa do pulso forte,
Pulsos como os de ourives que todo o ouro tiveram,
Quase dourados e de tão verdadeiro recorte,
Já fartos com o que nunca souberam,
Abandonaram o estranho porte,
    E, estranhamente, se detiveram!...

 E é Deus tão estranho nos pregões dos fiéis,
 Tão estranho é o pregão na vaidade do narciso,
Coroado por si mesmo com a bênção de cordéis,
Têm Deus sempre presente no discurso muito liso,
Mas quando o verdadeiro calor humano é preciso,
Quando muita doença e a fome são destinos cruéis,
Escondem-se nos estranhos bolbos, os ricos anéis,
Oferece-se Deus dos ocos com estranho sorriso,
   E a sorrir, com Deus na boca, se sentem Reis!...

Estranha, esta gente,
Com o pão sempre escondido,
Comungando como quem mente,
Egoismo vaidoso de si, e só de si, ciente,
Aceita o divino título a si, só por si concedido,
Encontrando-se em cada pensamento perdido,
    Para acabar por ser esquecido, estranhamente!...
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