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O apelo iluminado das raízes ancestrais,
A raiz que se aproxima e o próximo sinal,
O sol deposto por não pôr-se, jamais,
E o renascer da dúvida ancestral,
Sem ter conhecido a luz final,
Entre outras luzes iguais,
Ou à sua luz única, igual!...
A questão posta aos anos que passam pelo
nosso ser,
Sem ser sabedoria que nos preencha de
tempo,
Que nos encha sem nos preencher!...
Talvez saibamos a resposta sem nada saber,
Talvez saibamos a resposta sem nada saber,
Como se nada houvesse a saber sobre o
crescimento,
E, como um momento que cresce a cada
momento,
Acontecem certezas que não param de
crescer,
Entre dúvidas que brilham no firmamento!...
Sob as estrelas que brilham no olhar,
Chegados, finalmente, ao cume do que
fomos,
Acima de tudo, sabemos que não podemos
voltar,
Á
certeza de não voltarmos a saber o que não somos,
Por saber que já brilhamos o que tínhamos a brilhar!...
Nos ancestrais braços da melancolia,
Com a melancolia no ancestral coração,
Erguemos os olhos até à ancestral sabedoria,
Onde os sábios O procuram, à procura da razão!...
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