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domingo, 20 de agosto de 2017

Relatividade do brilho... e da Teoria

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Cai tudo do céu,
Até o horizonte de lá cai,
Um coelho divino cai do chapéu,
É magica a mensagem que de lá sai,
De uma estrela há o brilho que se abstrai,
   A vaidade exibe um brilho como troféu!..

Caem sombras de pedras do chão,
Caem sobre a relatividade da teoria,
O céu caiu da sua pura concepção,
Imolam-se as nuvens em aflição,
    Pelo inferno que do céu caía!...

No horizonte, já muito brilhantes,
Cheias de brilho, as estrelas absolutas,
São relativas virgens, tal como dantes,
Como relativas são algumas putas;
Talvez que ao caírem, por instantes,
Tão cintilantes quanto impolutas,
Sejam puras como diamantes,
Ou sejam apenas amantes,
Em seus céus de disputas,
    Estrelas do céu distantes!...

Cai tudo da terra inocente,
Tudo cai sobre a mesma terra,
A inocência morre lentamente,
    Na paz do céu, palco de guerra!...

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domingo, 13 de setembro de 2015

Certeza da Dúvida Ancestral


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O apelo iluminado das raízes ancestrais,
A raiz que se aproxima e o próximo sinal,
O sol deposto por não pôr-se, jamais,
E o renascer da dúvida ancestral,
Sem ter conhecido a luz final,
Entre outras luzes iguais,
    Ou à sua luz única, igual!...

A questão posta aos anos que passam pelo nosso ser,
Sem ser sabedoria que nos preencha de tempo,
Que nos encha sem nos preencher!...
Talvez saibamos a resposta sem nada saber,
Como se nada houvesse a saber sobre o crescimento,
E, como um momento que cresce a cada momento,
Acontecem certezas que não param de crescer,
   Entre dúvidas que brilham no firmamento!...

Sob as estrelas que brilham no olhar,
Chegados, finalmente, ao cume do que fomos,
Acima de tudo, sabemos que não podemos voltar,
 Á certeza de não voltarmos a saber o que não somos,
     Por saber que já brilhamos o que tínhamos a brilhar!...

Nos ancestrais braços da melancolia,
Com a melancolia no ancestral coração,
Erguemos os olhos até à ancestral sabedoria,
   Onde os sábios O procuram, à procura da razão!...
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