domingo, 7 de julho de 2019

Aquecimento do Apátrida Global

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Chegou o Verão que não nos prometeram,
O Outono é sempre uma eterna promessa,
Chegou um Inverno que todos esconderam,
      Não há primavera que chegue tão depressa!...


É o cientista tão terno,
É o político tão verdadeiro,
É o aquecimento global um inferno,
    Não há estação que resista ao dinheiro;
Aquecem o clima pelo clima de poder,
Para os aldrabões que chegam primeiro,
Cegamente, todos os seguem sem saber,
Sentem as orelhas e os bolsos a arder,
Incendiados pelo plano financeiro,
 E sabendo que os estão a foder,
     São enrabados pelo banqueiro,
          E assim ardem até morrer!...

Foi o fogo ateado,
Por mãos de incendiários,
Dizem-se eles revolucionários,
Em cada um há um herói pré-fabricado,
Não há quem salve este Portugal incendiado,
     Dos traidores apátridas, os piores dos ordinários,
       E continuam a paliar o forte cheiro a queimado,
        Deste nacional jardim à beira mal plantado,
            Os lesadores da Pátria, hereditários!...


Um dia, sentirás no coração,
A tua terra, sobre a qual caminhas,
Contemplarás o céu azul, beijando teu chão,
Saberás que valeu a pena a verdadeira revolução,
   Que te devolveu o orgulho dos pais que tinhas!...
 

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