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Deus ajoelhou-se aos pés da divindade,
Pediu-lhe toda a força que sua fé
tivesse,
As pedras pesavam toneladas de vaidade,
Só movíveis com a força da humildade,
Pediu-lhe que homem humilde se fizesse,
Para construir-se do melhor que soubesse,
Bem assente que ficasse sobre a verdade;
Por um estranho momento,
Pareceu fazer-se claridade,
Da luz erguer-se-ia um monumento,
Mas logo se levantou um obscuro vento,
Que trouxe erosivas poeiras sem piedade!...
A divindade pediu mil homens capazes,
Fortes e humildes como só os escravos
sabem ser,
De poucos sonhos e por ele dispostos a
morrer,
Pediu mais mil capatazes,
E outros mil engenheiros audazes,
Exigiu as mais ricas pedras para
escolher,
Mármores rosa em formas de perfeitos rapazes,
E deusas de mármore esculpidas para não morrer…
E tudo morreu...
Menos o mármore sem vida!...
Não sabem as divindades que Deus deu,
A inocência à vergonha perseguida,
Decretam que Deus se escondeu,
Da maior derrota sofrida,
Pelo Filho que é seu,
Talvez sejas tu e eu,
A luz e a luz da vida!...
*
Rodeados por suas pedras amontoadas sem
amor,
Divindades não vêm a Luz erguer-se em seu
redor,
Crianças regam flores com um sorridente
exemplo,
Deus sorri quando vê uma criança semear
uma flor,
E sorri ao vê-las crescer nos frios ermos do templo!...
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E sorri ao vê-las crescer nos frios ermos do templo!...
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