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domingo, 17 de agosto de 2014

Se Não Podes Com Eles... Beatifica-os a Todos!...

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Em cada sacerdote católico há um duplo traidor de Cristo!...
Atrás deles seguem muitos traidores inconscientes,
E outros tais traidores, aos traidores condizentes…
Nem todos são santos por um triz…
Meus Deus… -Também não sou Santo, mas sou feliz!!!!!!!!!...
Sou mais um feliz dos milhões de felizes desta Igreja bendita!!!!!!!...
Sou humilde, o mais miserável humilde dos resistentes,
Sou aquele que a Igreja bendiz,
O bendizente da adversidade maldita,
Sou aquele que no sofrimento acredita,
Se entrega ao silêncio do pranto,
No entanto,
Por mais que vocês me procurem no mais divino recanto,
Ou no exorcismo encantado desfeito pela Estola mais rica,
Sou esse que nos cornos de ouro do bode mais influente,
Onde se pratica a entrega ao ritual da reza mais crente,
Aquele que jamais encontrarão!...
Mas… eu encontro-vos entre os santos quase eleitos,
Merecedores, enfim, da salvação,
Estarei entre os mártires eleitos pela vossa hipocrisia,
E… meus caros miseráveis de todos os proveitos,
Por mais que penseis ser puros insuspeitos,
A vossa traição é uma perfeita analogia,
Entre o simpático diabo que vos guia,
 E Jesus abatido em vossos peitos…
Sois falsos sorrisos de um triste dia,
No desespero das noites desfeitos!...


Morreu Ele, para, em nome d’Ele fazerem isto,
Prometer a salvação a troco de um cego respeito,
 Induzindo pobres a enriquecer os traidores de Cristo!...
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Redondez Esférica de uma Verdade Redonda


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A glória da fantasia global,
Vertiginosa lá do alto do esférico,
O círculo que envolve o estado mental,
As voltas fechadas num vai e vem histérico,
A globalização desse arredondamento genérico,
Que nos dá a volta em voltas da ingenuidade natural,
Quase sagrado com um toque fantástico e quase irreal,
Redonda consagração do feito de efeito mais homérico,
Quem nem Homero, por mais épico que fosse, e brutal,
Não imaginaria arredondar-se nesse futuro quimérico,
E vão rolando glóbulos à volta da redondez financial,
Numa linha que se liga pelo globalismo isotérico,
Onde a se arredonda de igual para igual,
Ou, pelo menos, sem parecer imoral,
Constrói-se herói mesmérico,
       Essa cura esférica do mal!...

Juntam-se mesméricos esferoides de redondo talento,
Compram-se juízes redondos para as globais lavandarias,
As bolas perfeitas são dadas ao povo redondo de sedento,
Arredonda-se a magra verdade ao globo ocular do desalento,
E quando as cores do mundo rolam num turbilhão de hipocrisia,
Que esse globo de gente redonda, tida como alegre mercadoria,
Não ouve o tiro de partida para o primeiro pontapé violento,
Nem sente as esferas que o fazem rolar sobre a idolatria,
      Até ao último tiro no final no mesmo povo cinzento!...

A bolas que rolam no sorriso da estratégia montada,
É um compressor, globo da felicidade, ao que parece,
O povo rodopia e é esmagado como sempre acontece,
Esmagado, continua a ser cor viva da ilusão montada,
    Não vê que a realidade a seria se a realidade quisesse!...
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terça-feira, 22 de abril de 2014

Os Cravos das Duas Mil Páscoas


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Escondes num bolso três cravos clandestinos,
No outro escorre o sangue da mão escondida,
Carregas a cruz tatuada de múltiplos destinos,
Dói-te a luz da alma nas trevas da carne ferida,
Rezas para que a Liberdade te seja concedida,
Vês Deuses na consciência dos fios mais finos,
Caminhas, sem caminho, entre os peregrinos,
   Procuras-te nos caminhos de tua Fé perdida!...

Escondes-te dos cravos que restaram,
És a dor dos inocentes sem sofrimento,
Falta-te a verdade e o arrependimento,
 Beijas os traidores e os que O mataram,
 Ao lavar as mãos dos que O entregaram,
      Ressuscitas a morte e o consentimento!...

  Não tens a consciência da bondade, pois não?!...
E da Verdade crucificada?!...
Rezas por uma chuva de dinheiro que compre o perdão,
Nada melhor do que uma consciência comprada,
Com algum dinheiro lavada,
E só Deus sabe dos Pilatos que por aí vão,
Muitos deles, sacros devotos à oração,
Temendo a hora da verdade ressuscitada,
    Que crucifique o poder escondido atrás da razão!...

Depois de tantas vezes O matarem,
E outras tantas vezes o intento fracassar,
Pediram muito dinheiro para o ressuscitarem,
Amando mais o dinheiro em vez de O amarem,
Pensaram em desistir da tentativa de O matar,
Mas os cravos continuam sem enferrujar,
Como se, bem vivos por Ele, sangrassem,
     E sem explicação continuam a sangrar!...

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Sexo, Moscas e a Sombra do Amor


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Carentes de carinho,
Caros saem os olhos da cara,
Carregam sombras da manhã clara,
Pesados são os olhos em cego descaminho,
Perdidos no anoitecido olhar do seu olhar sozinho,
 Sem ver cair a lágrima que na sombra os aguardara,
     Sonhando encarar os cegos olhares em desalinho!...

Como uma sombra nas trevas da clara razão,
Move-se a luz que olhos perdidos encandeia,
Deitou-se a sombra sobre a luz fraca da ideia,
E antes de ajoelhar-se aos olhos da confissão,
Olhou-se na cara mais triste do falso coração,
    Vendo-se rosto do pesadelo da cara mais feia!...

Quando uma fraca cabeça já por demais perdida,
Pela falta de orgulho que o sexo promíscuo fodeu,
 Pouco resta da vontade responsável já toda fodida,
  Tudo parece amor numa doentia relação distorcida,
     Jamais o Amor será isso que é, e nunca aconteceu!...


Doentes não são as moscas, 
Por um pedaço de merda amarem,
Doentes são as cegas paixões mais toscas,
    Desses doentes, enquanto da merda gostarem!... 

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sábado, 20 de abril de 2013

Cravos Ressequidos

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Quando amamos os cravos que nos libertaram,
E passamos mais de trinta anos sem os regar,
Não podemos negar,
Nossa culpa pelos cravos que secaram,
E se culpamos aqueles que nos roubaram,
De sermos água a evaporar,
 Somos os culpados que não queremos culpar,
E a culpa já viúva,
Ainda antes de ser casada,
Assenta-nos como uma luva,
Essa que segurou o guarda-chuva,
Um guarda atento que regar não deixava,
O símbolo daquele cravo que secava,
E continuou secando,
Enquanto fomos regando,
O jardim de quem se governava,
Com o que nos ia roubando,
Legitimado pelos votos,
Dos devotos,
    Que nos traidores foram votando!...

Agora choramos os ideais dos cravos traídos,
Sobre o suave deboche-rosa dos trampolineiros,
  Os laranjais continuam regados com votos de cordeiros,
Nas searas queimadas arderam foices e martelos vencidos,
Ao mesmo tempo que um grupo menor de parasitas indefinidos,
Continuam no centro das ilusões prometendo água aos pobres carneiros,
    Esses animaizitos que nem se importam de comer os cravos já ressequidos!...
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terça-feira, 26 de março de 2013

Incenso dos Ataimados

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Há um templo onde o pecado é extenso,
Erguido com o espírito dos desorientados,
No coração de ouro há credos bifurcados,
De um lado exala sorriso doce do incenso,
    Escolhido pela ostentação dos ataimados!...

Entre a alegria das crianças que se abraçam,
E os vis pecados que na sombra espreitam,
Protegem-se celibatários que se enfeitam,
Com os infantis bracitos que se adelgaçam,
Entristecendo os inocentes que se deitam,
   Debaixo do silêncio que as despedaçam!...

Baratas auréolas de divino incenso,
Encobrem a alma dos ataimados,
Escondem sorrisos desalmados,
Atrás do desalmado bom senso,
Vendem-se cruzes de peso imenso,
Com sangrentos pregos desaçaimados,
Acirra-se a traição dos cães de ódio intenso,
    Á bondade dos humildes, em Paz, sempre amados!...

Divinos violadores pagam com esmolas para ver,
Esse amor servido em pecador desejo contrário,
Profana-se a pura inocência acabada de perder,
Deus sabe que nada sabe da obrigação de sofrer,
Por Ele vendem-se direitos sagrados do calvário,
Ao masoquismo dos que choram com prazer,
Pela dilacerada carne no Cibório do sacrário,
Sangue e carne de Jesus dada a comer,
Em seu sacrifício voluntário,
   Que o matará para viver!...

E lá vai o Homem carregado com nossos pecados,
Em cima de cada pecado há mais um pecado do pecador,
     Que não se cansa de pecar contra si mesmo, Nosso Senhor!...
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sexta-feira, 1 de março de 2013

Nabos


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Um nabo já sem terra nos dentes,
Enterrou os olhos no seu pequeno quintal,
Quando outro nabo divulgou pequenas sementes,
Entre as pequenas mentes do seu nabal,
Choveram promessas;
Entrementes,
Na superfície lisa dos crentes,
E submersão das eiras,
Expostas a um sol desigual,
Que aquecia círculos de peneiras,
      Outro sol cozia nabos de Portugal!...

Ninguém viu os ventos,
Nas sementes prescritas,
Nem invernos violentos,
Antes dos frios cinzentos,
     Das primaveras malditas!...

Fizeram-se bonecos de neve,
Para morrerem de frio,
Há um desaparecido no nevoeiro,
Á procura da morte pelo que não deve,
Sem encontrar a cor do dinheiro;
Derretem bonecos e sorrio,
Vejo um desaguar leve,
    Nas lágrimas do pranto…
                                                          E rio…!

Que deus me perdoe!...

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