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...e lá foram os nabos,
A caminho do nabal,
Bravos como diabos,
Sinais
de algum sinal!..
Partiram com grande alarde,
Decididos e sempre prontos,
De peito feito aos confrontos,
Barriguinha cheia e lá pela tarde,
Chegaram quentes como quem arde,
Entre lume no olho de zarelhos tontos!...
A imaginação quer-se muito bem regada,
Como as abundantes chuvas nos nabais,
Manifestaram-se fotos entre os rurais,
E alguma graça que se manifestava,
Contra a igualdade que não dava,
O muito do que fora demais!...
E lá se juntaram muitos magotes,
Fortes palavras de nabos fracotes,
Abertos a sorrisos sempre apostos,
Aos criativos lemas bem propostos,
Nas mamas dos descarados decotes;
Com lindas canções sobre impostos,
Desfilaram poemas e muitos motes,
Regressaram todos bem dispostos!...
...e lá regressaram os nabos,
...e lá regressaram os nabos,
Ao quente sol do seu nabal,
Macios como ternos diabos,
Nabos muito nabos por sinal!...
Nabos muito nabos por sinal!...
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