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Carentes de carinho,
Caros saem os olhos da cara,
Carregam sombras da manhã clara,
Pesados são os olhos em cego descaminho,
Perdidos no anoitecido olhar do seu olhar
sozinho,
Sem
ver cair a lágrima que na sombra os aguardara,
Sonhando encarar os cegos olhares em desalinho!...
Como uma sombra nas trevas da clara
razão,
Move-se a luz que olhos perdidos encandeia,
Deitou-se a sombra sobre a luz fraca da
ideia,
E antes de ajoelhar-se aos olhos da confissão,
Olhou-se na cara mais triste do falso coração,
Vendo-se rosto do pesadelo da cara mais feia!...
Quando uma fraca cabeça já por demais
perdida,
Pela falta de orgulho que o sexo promíscuo
fodeu,
Pouco resta da vontade responsável já
toda fodida,
Tudo parece amor numa doentia relação
distorcida,
Jamais o Amor será isso que é, e nunca aconteceu!...
Doentes não são as moscas,
Por um pedaço de merda amarem,
Doentes são as cegas paixões mais toscas,
Desses doentes, enquanto da merda gostarem!...
Doentes são as cegas paixões mais toscas,
Desses doentes, enquanto da merda gostarem!...
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Antes moscas que Coelhos
ResponderEliminarNITIDIFICAR
ResponderEliminar(…nidificar por aqui…)
as palavras falam
como se mais que língua
fossem boca
trazendo verdades
conhecidas
logo que surjam nítidas!
Assim
Abraço poético, pela mão do Assim. A_braços!!