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quarta-feira, 4 de maio de 2016
terça-feira, 23 de junho de 2015
O Imã e a Diáspora (com decoração)
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Escorre o sangue dourado,
Até à fôrma que molda a consciência,
As medalhas de ouro para a complacência,
Premiam a impostura do homem curvado,
O ouro digno do Povo foi ao povo roubado,
Para condecorar traidores e a aparência,
Parece de ouro o condecorado,
Ouro vendido em evidência!...
Nada sobrevive no deserto de cada um,
A dignidade prostrada é postura comum,
A terra está lisa até à curva mais áspera,
Do coração já não é extraído ouro algum,
Sangue dos povos fez de ouro a diáspora,
Há ouro no peito do patriotismo nenhum!...
Imãs desconhecidos,
Com dois polos de atração,
Repelem pobres de outra nação,
Atraem ricos estrangeiros engrandecidos,
E logo que seus sonhos sejam
interrompidos,
Já a pobreza lhes provoca um efeito de repulsão!...
Espalharam-se por caridade e casamentos,
O imã tem dois polos de intenção igual,
Um polo corrompe os pensamentos,
E antes dos justos julgamentos,
Condecora-se o traído Portugal!...
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quinta-feira, 18 de junho de 2015
A Terra que nos Preenche (Tráfico)
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Assassinados!...
Á facada,
Á facada,
Por envenenamento,
Á pedrada,
Por enforcamento,
Por consentimento,
Por nada!...
Estranho mundo de engravatados,
Estranhos olhos em cada gravata,
Cegos pela indiferença dos atados,
Atidos à riqueza que, nunca farta,
Têm nas mãos o que muito mata,
Poder sobre os apoderados,
Donos de muitas vidas…
Vidas incumpridas,
Dos raptados,
Dos vendados,
Vendidos e vendidas,
Por bandidos e bandidas,
Por senhores acima de qualquer suspeita,
Os suspeitos do costume e a Lei por eles
feita,
A angústia de nada saber e o tormento,
Uma nesga de luz muito estreita,
O apagar da esperança desfeita,
O esmagamento,
A inocência que com as trevas se deita,
Inocência que não dorme, por muito que
tente,
O pesadelo do medo desperto,
O extenuante despertar,
A morte,
Talvez a morte,
E a morte bem viva de frente,
A vida na vida de quem a vida não sente,
Um desejo de morrer muito forte,
A morte proibida,
De uma criança perdida,
Que, ainda sem o saber,
Seria, um dia, proibida de viver,
Vivendo na humanidade esquecida,
Esquecida dos dias com amanhecer,
Pesadelo nas noites dos despojados,
E nem as preces as deixam morrer!...
Na terra que nos preenche com uma estranha altivez,
Onde enterramos a humanidade de nossa consciência,
Brinca uma criança com o seu sorriso e a sua inocência,
Há um silêncio que a vai cercando revestido de placidez,
Na terra que nos preenche cresce em silêncio a mudez,
Entre a serenidade e a indiferença, acontece a ausência,
Perdemos a memória e não recordamos sorrisos, talvez,
Da terra que nos preenche vai germinando a indecência,
Cresce na terra que nos preenche, a terra por nossa vez!...
Mundo Mudo,
A Vida por nada,
A morte por tudo!...
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
As Mãos no Fogo do Zé
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Pôs as mãos na água,
E para sua grande mágoa,
Nunca vira o fogo sob a panela;
Bateu o pé,
Pela inocência do Zé,
Zé, o Povo que apanhou por tabela,
Era o único Zé; Zé, néscio e magrela,
Sempre apanhado de boa maré,
Um cãozinho curto pela trela,
Sempre muito cheio de fé,
E de cada “cadela”,
Que só visto!!...,
Ao que, por não prever o imprevisto,
Ao que, por não prever o imprevisto,
Bebia dos copos onde as mágoas se
afogavam;
Bem que tentava ele pôr suas mãos no
braseiro,
Mas se na fervura do vinho ardia o seu
dinheiro,
Até as mágoas do fogo ateado o roubavam,
Consumindo o Zé, o Zé por inteiro!...
Consumindo o Zé, o Zé por inteiro!...
Pôs ambas as mãos na água e sem medo,
Pelo Zé, até os seus punhos, punha no
fogo,
Zé, esse indomável animal feroz e
pedagogo,
Exemplo para qualquer Zé calado e quedo,
A quem Zé algum deveria apontar o dedo;
Ignorou a gasolina e o fósforo demagogo,
Os fantásticos factos e factos de
bruxedo,
Apostou as mãos firmes no calor do jogo,
Foi então que numa noite, muito cedo,
Aconteceu o social e político degredo…
do Zé!!!!!!!...
Perdida a aposta, lá se foi o segredo,
Perdida a aposta, lá se foi o segredo,
E o Zé, esse incomparável Zé inocente,
Com suas mãos como dois tições em brasa,
Escapuliu a arder do fogo à solta em sua
casa,
Ardiam segredos e quentes provas, certamente,
E as ricas penas ganhas em suaves golpes de asa;
E o Zé, esse Povinho que é quase sempre sapiente,
Continuou com sua razão de Zé, crédulo e dormente,
Razão que o fogo do Zé ou de Zé algum jamais arrasa,
Por muito que qualquer Zé ou Zé-ninguém o tente!...
Vão todos ver o Zé das Sapatilhas,
Zé farsante como todos os Zés farsantes,
Farsantes levam-lhe água e outras
maravilhas,
Por ele já não põem as mãos de molho como dantes,
Por ele já não põem as mãos de molho como dantes,
Dão-lhe tapinhas nas costas com cruzes e cavilhas,
Sabem do fogo e de queimaduras semelhantes,
E da água em fervura que escalda quadrilhas!...
E da água em fervura que escalda quadrilhas!...
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quarta-feira, 25 de junho de 2014
+ ou - 1 Soneto à Portuguesa
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Virou as lágrimas contra a bandeira,
Bandeira triste que também chorava,
Torcera por ela toda uma vida inteira,
A última lágrima torcida que restava!...
A cor do sangue haveria de ser maior,
Sempre mais viva do que a esperança,
Foi trocado o escudo por algo de pior,
Armilas caídas aos olhos duma criança!...
E sucedem-se as lágrimas dissonantes,
Choradas pelo pó que as hão de cegar,
Em desfastios de cânticos consonantes!...
Tudo começou na esperança de ganhar,
E
cega exaltação do antes como dantes,
Antes do herói que vencido há de voltar!...
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domingo, 18 de maio de 2014
Alumbramento dos Perfeitos
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Não negava ao olhar a vontade de se
eximir,
Nos olhos estão as histórias que não se
contam,
Outras histórias escondidas no olhar que
quer fugir,
Não negavam o silêncio das histórias
ficadas por ouvir,
Como olhos apagados que histórias de
silêncio despontam;
Por cada silêncio, silêncios de outras
histórias se aprontam,
E no vértice da pirâmide, um rádio não se
cansa de difundir,
Paliam-se secretismos iluminados que não
se confrontam,
Sobre a escravatura das pedras, o peso
faz-se repetir,
Esmaga-se a voz sob o silêncio que poucos apontam!...
Não negava o sonho ao vértice dominante,
Nem o pesadelo à esperança em futuros
impossíveis,
Os olhares deverão ser hipnose de silêncios
consumíveis,
O capitalismo obeso carrega o cume da
pirâmide sufocante,
E, não obstante,
É leve a palavra livre escondida no olho
do horizonte,
Longe do peso carregado pela oferta dos
vícios aprazíveis,
E de outros vícios dados à felicidade da
ignorância a monte,
E outras influências aos viciados mais
suscetíveis…
Ácidos hipnóticos e a sucralose são
irresistíveis,
Para lá da história dos olhos brota a
fonte,
Nos rios dançam peixes invisíveis
Corre a água debaixo da ponte!...
Ainda por cima, e apesar de tudo,
Por cima das pontes e do controlado desalento,
Por cima das pontes e do controlado desalento,
O olho global move-se atento, num olhar
de veludo,
Cega o resto da pirâmide que tem como
escudo,
É quase perfeito o poder do alumbramento!...
Não negava o silêncio no olhar,
Nem a nova ordem do encantamento,
Assassina da velha ordem de o libertar!....
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terça-feira, 15 de abril de 2014
Cravos à Força (Abril Nunca Mais)
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Carregaram-os em ombros, aos cravos
triunfantes,
Regressaram os cravos pródigos educados no
exílio,
Voaram em eufórica Liberdade, como nunca dantes,
Asas e cravos encontraram-se com filhos
estudantes,
O povo soltou-se dos braços da pátria em
seu auxílio,
Um poeta desertor prestou-se ao seu clamado idílio,
Ficou marcado esse Abril com seus cravos brilhantes!...
Filhos de cravos, mais filhos do que
filhos vulgares
Foram exilados em colégios nobres só para
eleitos,
Aos ranhosos fora dada a liberdade e seus
efeitos,
Cantar o hino sem obrigação é coisa de
outros ares;
Disse o velho coberto de tempo ao falar de
direitos:
-O
sabor da tua colheita saberá ao que semeares!...
Com um punhado de terra negou meses
perfeitos,
Das suas mãos caiu terra fértil
e fartura dos mares!...
Jovens cravos transformaram-se em
professores,
Sartre alastrava-se e depressa cus se
mostraram,
Quando virados para um governante de
doutores,
Os cus universitário provocam intelectuais rumores;
Libertou-se a literatura e as liberdades se
revelaram,
Beauvoir, libertada de sua timidez,
Alertou para futuros estados de estupidez,
Fosse qual fosse o país que socialistas
tomaram,
Ou a ser tomados por capitalistas
devoradores!...
O ensino programado é um estado de pequenez,
Tão fácil programar docentes no simulacro das cores,
Acreditaram nos intelectuais, seus excelsos
superiores,
Esses mestres incontestáveis que para
emigrar pagaram,
-Ou, se sem medo, digamos,
Com língua de palmo, o pagamos!...
-Ou, se sem medo, digamos,
Com língua de palmo, o pagamos!...
Aprenderam tudo que de errado até hoje
ensinaram,
E, por cá, dos intestinos apodrecidos de
sua altivez,
Filhos desiguais dos altivos filhos que
Abril fez,
Já não se revêm nos traidores que lutaram,
Com cravos, agora, cobertos de palidez!...
Faz-te ao mar pequeno barco servil,
Não percas de vista os beijos no cais,
Regressa ao teu país depois de Abril,
Cravos
de Abril, é que nunca mais!...
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segunda-feira, 22 de julho de 2013
Mentindo...
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quarta-feira, 17 de julho de 2013
O Sol e a Sombra... da corrupção
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Hábitos de caminhos abrasados,
Empecidos por mais um dia quente,
Derrete-se o passo que se fica
lentamente,
Debaixo dos pés crepitam insectos
queimados,
Haverá sombra de melhores dias mais à frente?!...
“Este Sol corrompe os dias e torna-os
sombrios…”
Hábitos de caminhos fechados abrem-se ao
suor,
Há fosfatos a escorrer em sulcos de
transpiração,
Há pequenas escrivaninhas d’água e outra
maior,
Sento-me na fresca cadeira d’água e vejo
melhor,
Descrevo as miragens num assomo de
inspiração,
Os adjetivos evaporam-se na escrivaninha
menor,
Quase tudo é nada e é do nada que caio na
razão,
Caio no hábito de procurar-me no caminho pior!...
Este Sol corrompe os dias e torna-os
sombrios,
Vende a sombra a quem lhe comprou a
ilusão,
O Sol que queima os pobres nos dias mais frios!...
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domingo, 16 de dezembro de 2012
Alienados
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Alienaram a razão de sermos,
Alma livre em expandido brio,
Insurgem-se outros alienados,
Abusando dos mesmos termos,
Sabemo-los opostos ilimitados,
Na direção de iguais atentados,
Ao encontro de estados ermos,
O estado cego de os querermos,
No próprio interesse sem o brio,
Egoísmo livre aos mais votados,
Por escolha nua oferecida ao frio,
Fria vitória do norte e global trio,
Incógnita de outros interessados,
Esses incógnitos sem o sabermos,
Imensuráveis desígnios avaliados,
Por ditadores de ignotos estados,
Em democrático estado sem brio,
Pisando patriotismos explorados,
De vampiros com tal sangue frio,
Que em espiral de total desvario,
Alienam seus filhos
já alienados!...
Todos juntos, todos iguais,
Opõem-se à oposição oposta,
Todos bem dispostos à mesma bosta,
De serem a mesma grande merda dos demais,
Promovidos à mesma trampa com que foram feitos seus pais,
Legado de gerações herdeiras da incógnita proposta,
Em enigma afiado por criminosos punhais,
Assassinos de perguntas sem resposta!...
Cada Homem arrancou um punhal,
Das costas de outro Homem apunhalado,
Todos os Homens se ergueram de seu castigo brutal,
Sangraram injustiças até aos gritos de um jornal,
Aí arderam as palavras
do poder alienado!...
Os rios espremidos vão secando,
No sopé arruinado dos montes,
Vão ruindo vértebras das pontes,
Sob parasitas que vão arruinando,
A redenção dos que vão pecando,
Pecado inocente sem horizontes,
Que fora de si se vão fechando!...
*
E nesses horizontes bem fechados,
Há um horizonte que se vai aproximando,
Para alienar o sangue dos alienados!...
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