Mostrar mensagens com a etiqueta guerra. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta guerra. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 28 de julho de 2020

O RACISTA





.
.
.

Morte à morte,
Ditadora fascista,
Cada vez mais forte,
Que cada um transporte,
O veneno da raiva sofista,
Para que ninguém desista,
Do ódio como seu suporte,
    Cor fraca da forte cor racista!...

Eu, anti-racista, sou o racismo,
Sou a luta do meu movimento,
Sou minha cor, teu argumento,
Com que pinto teu patriotismo,
Luto vazio do teu nacionalismo,
    Cheio do meu racismo sedento!...

Serás racista, para racista eu ser,
Serás racista só porque eu o sou,
Serás sempre racista sem o saber,
Serás o que de mim se disfarçou;

Serei cor de Cristo que tanto lutou,
Serei verdade que não deixarei ver,
Serei a cor da mentira que sobrou,
    Serei vítima viva depois de morrer!...
.
.
.

domingo, 31 de dezembro de 2017

Última Aposta (O Fim)

.
.
.

Os dados já foram lançados,
Libertarão a brancura das pombas,
Os olhos da verdade continuarão jogados,
Pouca sorte a dos inocentes condenados,
    A peças mortas em tabuleiro de bombas!...

Mais um segundo de vida que passou,
Ultimo momento de um estranho jogo,
Na falta de tudo, tudo vale, até o rogo,
Perdeu tudo quem toda a vida queimou,
Ardeu a inocência consumida pelo fogo,
     Ardeu todo o tempo que a vida apostou!...

No fim,
Aposta-se tudo que já não se tem,
Na esperança de tudo vir a ter,
A sorte não começa, porém,
Aproxima-se o fim com desdém,
Sem o dia seguinte, acabado de perder,
Talvez houvesse um dia de sorte mais além,
Naqueles momentos que passam sem se ver,
Deixa o desejo que todo o prazer contém,
E por ele é capaz de a inocência morrer,
Morte do dia seguinte que já não vem,
   E jamais haver a sorte de o saber!...

É no princípio do fim,
Que se aposta em tudo que se perdeu,
Aposta-se em todas as flores de um jardim,
  No mesmo jardim onde tudo morreu!...
.
.

.



  

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Inexistência do Existir


.
.
.
Eu penso que a guerra não existe,
É-me essa fraca ideia que persiste,
Em ser a indiferença do “tanto faz”,
Tanto faz que nunca se viva em paz,
No coração de quem da paz desiste,
   E, à sua frente, vem a guerra atrás!...

Até penso que o meu pensamento,
É a guerra aberta com o que penso,
Se é pela paz que a guerra lamento,
Não lamento meu espantoso senso,
Propenso à paz que já não aguento,
   Paz pútrida de cheiro tão intenso!...

Fica Deus pensativo e Estupefacto,
Pensativo, não fica o Diabo melhor,
É o remédio para a paz muito pior,
Remédio violento, guerra de facto,
Receita de pensamento putrefacto,
    Como se fosse a morte mal menor!...

Eu penso que a guerra não existe,
Nem nunca a paz, pela paz existiu,
Naquele mundo que se ergue triste,
 De onde a paz da consciência caiu!...
.
.

.



   

sábado, 23 de setembro de 2017

Água de Guerra

.
.
.

Vens tu, amor,
Desces os montes,
Passas por baixo das pontes,
Corres livre de qualquer estupor,
    O estupor que te bebe nas fontes!...

Vens tu, fresca e cintilante,
Por entre os pedregulhos do rio,
És de todos, és uma presente amante,
Um amor cristalino e refrescante,
Corres livre das margens do cio,
    Insinuas-te à sede, radiante,
        És saciar aconchegante!...

Vens tu, em tua forma de escorrer,
Orvalho vivo das manhãs adormecidas,
Por ti, não se importa a sede de morrer,
Luta o mundo para um pouco de ti beber,
Morrem tantas lágrimas já ressequidas,
Do bem comum que és, escondidas,
Escondem-te do direito de viver,
Vivem crianças, por ti, suicidas,
    Morrem por não te ter!...

Vens tu, amor,
Inocente sangue da terra,
Sangue do poder do estupor,
Estupor que sedento de guerra,
Em sua sede de poder te encerra,
    E por ti dá a beber só a dor!...

Dias de desespero virão,
Dias a transbordar de mágoa,
Dias que nas veias anoitecerão,
    Dias de sede, desertos sem água!...
.
.
.





quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Mundo do Fim do Mundo



.
.
.
Nunca um fim do mundo,
Se fez tanto deste mundo,
Nunca estive eu tão perto,
Do medo de estar tão certo,
Desilusão e medo profundo,
Tu, que não o vês, decerto,
Tal é a cegueira, lá no fundo,
    Por tanta guerra encoberto!...

Sou profeta da desgraça,
Uma desgraça de profeta,
Sou o teu baço da vidraça,
Sou as línguas de fumaça,
Sou a curva em linha recta,
Por onde meu fumo passa,
Esfumando-se e logo afeta,
   O coração que despedaça!...

Há em cada fim de cada dia,
A esperança que adormece,
Descansa em serena sintonia,
Com uma maciez de nostalgia,
E a esperança que amanhece,
Em mais um dia que acontece,
Esperança de ser o que seria,
 Se o mundo a Paz quisesse!...

Neste mundo onde vivemos,
Sem saber com que fim, afinal,
Somos bestas da morte bestial,
Neste mundo onde morremos,
Somos bestas que nos fizemos,
    Sepulturas abertas a tanto mal!...

E é neste mundo que estamos,
Mundo que é mundo, por enquanto,
Refugiados no egoísmo do nosso canto,
E é neste estranho mundo que ficamos,
A matar a vida, antes que morramos,
   Em rituais suicidas e sem espanto!...
.
.
.
  

terça-feira, 19 de julho de 2016

A Paz da Consciência em Guerra

.
.
.
Na guerra como nunca se viu,
Os deuses fazem guerra contra Deus,
A vida é derrotada como nunca se sentiu,
É o triunfo da morte e o adeus!...
Adeus… adeus…
Adeus deuses e Deus,
Até nunca mais ver,
Oh, crentes e ateus,
Já nada custa morrer,
Vivem os vivos por viver,
   Indiferentes à morte dos seus!...

Por cada vida milagrosa,
 Pelo admirável milagre da vida,
É a lenta morte, mais ambiciosa,
Antecipa-se à vida muito vagarosa,
    E triunfa sobre a esperança perdida!...

Que raio de vida é a tua,
    Tu que temes viver uma vida sem medo?!...
Levantas-te, de madrugada, muito cedo,
Cedo, sais da tua imunda consciência nua,
Como se te procurasses no lixo da rua,
    Lixo que te reveste sem segredo!...

Houve uma guerra que todos viram,
Há uma guerra que ninguém vê,
Está, da morte, a vida à mercê,
De ver, já os olhos desistiram,
    E ninguém confessa porquê!...

Ainda não te despeças,
A morte ainda vem a caminho,
Ainda estás vivo, não o esqueças,
 Vive a Vida, ainda devagarinho!...
.
.
.

 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Goodbye England ( Estrela de David... Cameron)


.
.
.


Sinto pena deste reflexo envergonhado,
Neste avesso espelho irreflectido por mim,
Vejo nascer esta geração já perto do seu fim,
Reflecte-se em suas mãos, tempo desperdiçado,
E nem o teu inocente sorriso, de sorriso disfarçado,
Que me envolve em ingénuos aromas de jasmim,
Me devolve a imagem perfumada que eu guardo,
Da liberdade e das flores vistas assim…
Como aquelas flores de tempos idos,
Flores que nasceram em jardins instruídos,
Crescendo entre a sensibilidade e o cuidado,
O cuidado com cada pétala de perfumado cetim,
De cada sílaba, do desejo e cada olhar delicado,
As lúcidas palavras gravadas em branco marfim,
E a polidez desenhada nos marfins mais polidos;
Pétalas vivas entre cada página dos livros lidos,
O perfume das palavras e dos livros diluídos,
     Nos perfumados saberes conseguidos!...

Crescem todas as palavras de paz,
Nas páginas de tantos livros de guerra,
Ser perfume sem flor,
Ser pétala sem cor,
Tanto faz…
Ser jardim sem terra,
Ser livro que a História encerra,
Onde o nosso jardim da memória jaz,
E pouco mais resta desunir do real amor,
 Realeza desse perfumado embaixador,
     Condenado ao regresso a Inglaterra!...

Da união do reino,
Ao reino da desunião,
Oxford, universidade de treino,
   Ovo Sionista chocada no ninho Alemão;
 Afinal, William Shakespeare nunca existiu,
E os reinos são uma ilusão,
O Reino Unido caiu,
    Acabou a união!...

***

"Meu maravilhoso Reino Unido,
My sweet Elizabeth, minha rainha,
Foste muito desta vaidade tão minha,
Por vossa graça, de graça teria eu morrido,
Dado a vida, sem desgraça, pelo dever cumprido,
Meu admirável reino de primavera, minha andorinha,
      Como conseguiste deixar que teu ninho fosse destruído?!..."
.
.
.




PS-Só para que conste e se perceba melhor mais qualquer coisa,

David Cameron descende d0 Banqueiro Judeu, originário da Alemanha, Emile Levita.

     



quinta-feira, 18 de junho de 2015

A Terra que nos Preenche (Tráfico)


.
.
.

Assassinados!...
Á facada,
Por envenenamento,
Á pedrada,
Por enforcamento,
Por consentimento,
Por nada!...

Estranho mundo de engravatados,
Estranhos olhos em cada gravata,
Cegos pela indiferença dos atados,
Atidos à riqueza que, nunca farta,
Têm nas mãos o que muito mata,
Poder sobre os apoderados,
Donos de muitas vidas…
    Vidas incumpridas,
Dos raptados,
Dos vendados,
Vendidos e vendidas,
Por bandidos e bandidas,
Por senhores acima de qualquer suspeita,
Os suspeitos do costume e a Lei por eles feita,
A angústia de nada saber e o tormento,
Uma nesga de luz muito estreita,
O apagar da esperança desfeita,
O esmagamento,
A inocência que com as trevas se deita,
Inocência que não dorme, por muito que tente,
O pesadelo do medo desperto,
O extenuante despertar,
A morte,
Talvez a morte,
E a morte bem viva de frente,
A vida na vida de quem a vida não sente,
Um desejo de morrer muito forte,
A morte proibida,
De uma criança perdida,
Que, ainda sem o saber,
Seria, um dia, proibida de viver,
Vivendo na humanidade esquecida,
Esquecida dos dias com amanhecer,
Pesadelo nas noites dos despojados,
     E nem as preces as deixam morrer!...

Na terra que nos preenche com uma estranha altivez,
Onde enterramos a humanidade de nossa consciência,
Brinca uma criança com o seu sorriso e a sua inocência,
Há um silêncio que a vai cercando revestido de placidez,
Na terra que nos preenche cresce em silêncio a mudez,
Entre a serenidade e a indiferença, acontece a ausência,
Perdemos a memória e não recordamos sorrisos, talvez,
Da terra que nos preenche vai germinando a indecência,
     Cresce na terra que nos preenche, a terra por nossa vez!...

Mundo Mudo,
A Vida por nada,
     A morte por tudo!...
.
.
.







quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Raciocínio Globalizado


.
.
.

Que se liberte o raciocínio perdido,
Ou impedido,
Pela manifestação do raciocínio activista,
E activismo sem sentido,
Sentido por qualquer insensato optimista,
Que parecendo um sensato pessimista,
Vende-se ao pensamento induzido,
     Por políticas de indução globalista!...

Um lápis afiado por um rabisco,
Nega Deus e nega o religioso direito,
Rasga o papel onde escrevera o respeito,
Deixando a vida do papel da vida em risco,
E com mais um rabisco de criminoso efeito,
Forja caricaturas sublimes de papas francisco,
Com lápis crucifica a verdade e a fé em Cristo,
E, nunca satisfeito,
Com o lápis de um mau gosto nunca visto,
Desenha a paz com um lápis suspeito,
E, já com o raciocínio desfeito,
Afia-se no plano previsto,
     Mata sem preconceito!...

Os rabiscos ganham vida,
Rabiscos morrem às mãos de Deus,
A fé na Vida nunca esteve tão perdida,
E é no raciocínio em rabiscada despedida,
     Que mais lápis se erguem nas mãos de Judeus!...

      
.
.
.