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terça-feira, 19 de julho de 2016

A Paz da Consciência em Guerra

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Na guerra como nunca se viu,
Os deuses fazem guerra contra Deus,
A vida é derrotada como nunca se sentiu,
É o triunfo da morte e o adeus!...
Adeus… adeus…
Adeus deuses e Deus,
Até nunca mais ver,
Oh, crentes e ateus,
Já nada custa morrer,
Vivem os vivos por viver,
   Indiferentes à morte dos seus!...

Por cada vida milagrosa,
 Pelo admirável milagre da vida,
É a lenta morte, mais ambiciosa,
Antecipa-se à vida muito vagarosa,
    E triunfa sobre a esperança perdida!...

Que raio de vida é a tua,
    Tu que temes viver uma vida sem medo?!...
Levantas-te, de madrugada, muito cedo,
Cedo, sais da tua imunda consciência nua,
Como se te procurasses no lixo da rua,
    Lixo que te reveste sem segredo!...

Houve uma guerra que todos viram,
Há uma guerra que ninguém vê,
Está, da morte, a vida à mercê,
De ver, já os olhos desistiram,
    E ninguém confessa porquê!...

Ainda não te despeças,
A morte ainda vem a caminho,
Ainda estás vivo, não o esqueças,
 Vive a Vida, ainda devagarinho!...
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