.
.
.
Bebia sempre sozinho,
Bebia com alguma mágoa,
Havia muitos amigos do vinho,
Em fundos copos vazios de água!...
Saboreio momentos de carinho,
Em que embalo o copo na mão,
Beijo-o com alma e coração,
E por ele já tão caidinho,
Levo um empurrão,
E caio do vinho!...
É viva minha sede de vinho,
Mato minha sede com água,
Triste sóbrio, acordo sozinho,
Afogado numa triste mágoa!...
Vamos brindar,
Amigos do vinho,
Até o vinho acabar,
Amigos, vamos cantar,
Vamos beber devagarinho,
Vamos
fazer a amizade durar!...
.
.