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O tempo não dá garantias do 51 existir…
Por um curto instante,
Os 48 são de uma passagem irrelevante,
E os maravilhosos 16 ainda parecem
sorrir,
Sorriem à ânsia dos 17 pela maioridade
prestes a vir,
E veio!...
Seguiu e deixou pelo meio,
O seguir sempre em frente,
Seguido por um incerto anseio…
De repente,
O 19 passou muito rente,
E com os mais de 20 já sem freio,
Enlace aos 24 e mais uma data de brilho,
Passando, passamos a ser um três
sorridente,
E quatro quando o 28 foi ano de mais um filho!...
Vieram os 30 portadores de um certo
receio,
Não se fez esperar um 31 aparente,
E os que vieram a seguir,
Seguiram adiante,
O charme dos 40 não era de excluir,
Depois dos 44 foi tempo de assumir,
Tal como o 45, o 46 foi importante…
Já em ritmo de passeio,
O 47 mostrou-se número que não mente,
Assim, de repente,
Escrevo sobre estes números que leio,
Leitura que passa pelo tempo evidente,
E, sem precisar que alguém mo prove,
Ainda antes de um 50 latente,
Recebo de presente,
Um autêntico 49!...
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