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Pousa na verdura… nu,
Faz Amor com ela,
Masturba-se!...
Sente a sensível brisa chegar,
Agita-se o fogo na delicada Mimosa,
Refrescando a verde e amarela voz que diz:
-Feliz?!...
Vem-se daquela amante,
Acaricia-se sobre ela,
A mimosa atrevida e radiante,
De mim se despede,
A meiga e verde voz amarela!...
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Ah... tão delicada... que bom que é roçar nos versos da mimosa...
ResponderEliminarUm beijo!
Mimoso e sereno.
ResponderEliminarGostei!
Interessante e bem delicados versos,,,abraços de bom dia pra ti amigo.
ResponderEliminarUm conjunto de palavras que me fez ler algo bom, prazeroso.
ResponderEliminarAroma e paisagem enfeitam a tela exalando o perfume e o frescor da primavera, no poema “Mimosa” que é de amor, desejo e flores. A natureza.
ResponderEliminarO olhar não deve se restringir ao detalhe ou ao momento único na paisagem “[Pousa na verdura… nu, / Faz Amor com ela”]. São vários os ângulos, assim como os pontos de vista, na visão que também é periférica. Neste contexto nasce a poesia, na história que dá asas à imaginação e liberdade à interpretação, enunciando a chegada da primavera, a natureza, conspirando ao seu favor, celebra essa união como quem celebra um grande amor, culminando na vertigem orgástica, onde exclamação e reticências pontuam o erotismo no encontro e na entrega “Masturba-se!...”. O instinto.
Nem um wallpaper. Nem uma pintura. Uma fotografia. O uniVerso que emerge d’Alma é repleto de significados. A serenidade pausa voo às asas e compõe o verso que anuncia sua aproximação “Sente a sensível brisa chegar, / Agita-se o fogo na delicada Mimosa” e pairando sobre o néctar, a sensualidade das rimas sela o encontro “Acaricia-se sobre ela”.
Os mistérios e os enigmas da natureza desfrutam da sonoridade que canta suavemente “A meiga e verde voz amarela!...” a despedida na prova do sabor, doce, do beijo, privilégio ‘d'asas-pétalas’ do beija-flor e da mimosa.
Um poema num espetáculo da natureza.
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Bastante interessante este seu poema. Abraço.
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