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Duas penas e um Pavão,
A dança exuberante do ritual,
Papo rebentando de sedução,
Astucia do fascínio sem senão,
Sedutor Sol de calor consensual,
Um leque aberto de brisa visual,
Um leque aberto de brisa visual,
Atiçando o fogo na paixão!...
Mais uma pena no papo,
-Ou duas e um tabu,
O Amor serve-se cru,
O beijo saboreia o priapo,
Do príncipe e não do sapo,
Sendo eu, até podes ser tu,
É que nisto de despir o nu,
E vestir a linha com um fiapo,
Pode ser remendo de farrapo,
Pena de pavão, beleza de peru!
Pena de pavão, beleza de peru!
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Será a flecha de Cupido,
Veneno de tesão danado?!...
Ou será Amor envenenado,
De Amor inocente fingido?!...
Talvez um lindo sonho colorido,
Com cores de Amor pintado!...
Talvez...
Talvez...
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Interessante, para mim, que li,em vez de "com cores de Amor pintado"!... Eu li, "com cores de Amor probido".
ResponderEliminarO pavão simbolizando a beleza, o colorido, de uma dança de paixão, de sedução.
abraço!
O momento mais belo é esse, o de cortejar,,,alcançar a atençao,,,o desejo,,,abraços de boa semana pra ti amigo.
ResponderEliminarTalvez... Quem sabe!? Um abraço.
ResponderEliminarCaro POETA;
ResponderEliminarUm excelente poema, numa alegoria cheia de cor e ritmo poético.
Gostei bastante.
Um forte abraço.
Colorido!
ResponderEliminarHá sonhos que se tornam realidade,
Outros em pesadelos!
Bjs dos Alpes
Uma bela segunda pra ti amigo,,,abraços.
ResponderEliminar“Namoro da Pavão” é uma homenagem à união amorosa entre os casais, representado pelo Dia de São Valentim e comemorado em 14 de fevereiro, conhecido no Brasil como 'Dia dos Namorados¹'. Um poema que mistura-se à paisagem e entrega-se ao voo das palavras no mais absoluto estado de leveza, assim como a beleza da melodia que flui da poesia.
ResponderEliminarO pavão, símbolo de beleza e vaidade [“Duas penas e um Pavão, / A dança exuberante do ritual”], faz parte da construção poética por revelar seu bailado à época de seu acasalamento, como poder de sedução à fêmea, evidenciando ainda mais o brilho e a cor de sua plumagem [“Um leque aberto de brisa visual / Atiçando o fogo na paixão!...”] reinventando através do voo da imaginação e da própria estrutura linguística [leia-se poética] o uniVerso dos sonhos e dos mitos.
Assim, nasce o poema, nos versos da lenda ou da história, não importa, que é de amor e de cupido. De fechas e de venenos. E de telas e de cores.
Várias são as reflexões que afloram: [“O beijo saboreia o priapo, / Do príncipe e não do sapo”]. Ao leitor, compete a fluidificação do sentir, e cada qual unindo seus principais elementos, atingir seu entendimento à libertação de sua própria alma, à medida de sua compreensão. Sapos e príncipes povoam a humanidade.
Bocas e beijos também. Mas a palavra, personificada na alma e impressa no sentido diVerso dos versos, segue via mão única: “Sendo eu, até podes ser tu”.
A arte, mantendo seu princípio que se destaca pela criatividade e sempre buscando atingir o máximo de significados possíveis, com o mínimo de significantes, surpreende mais uma vez e supera-se [“Pena de pavão, beleza de peru!”]. A roupagem e seus contraditórios, a ilusão, ao mesmo tempo, o sonho e a beleza em ambos. Não há de se desprezar voo, mais uma vez, e dessa vez, vertiginoso [da alma], porque favorece a queda.
Cupido, deus de amor na mitologia romana, imprescindível em todas as lendas, marca sua presença nas muitas formas de amor e de amar. Mas lembremo-nos da via única, onde todos os caminhos nos levam ao encontro de apenas um amor [“Talvez um lindo sonho colorido, / Com cores de Amor pintado!...”] senão o maior, o maior e mais belo. Porque escrever poesia e ler poesia, e quanto mais tento compreender o que distancia uma coisa da outra, mais convenço-me do que não existe convencimento, é também um meio de se sonhar a poesia e de vivenciá-la, e de não sentir vontade de acordar do ‘sonho’.
E assim, como não sonhamos em P&B, também não vivemos o amor em P&B.
A pontuação sugere o efeito suspense [“Talvez...”], ou para provocar, ou para ativar sensações, ou para manter o suspense, atiçando a carga erótica que envolve mitos e fantasias, sem um fim. E se no plano erótico a entrega plena não se realiza, supõe-se então que a magia consiste na eterna busca do inatingível, ou do inalcançável.
Talvez... Talvez...
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A todos os namorados e namoradas, aos enamorados e às enamoradas, um Feliz Dia de São Valentim. Multicor.
¹ No Brasil o 'Dia dos Namorados' em comemorado em 12 de junho.
Correção:
ResponderEliminar¹ No Brasil o 'Dia dos Namorados' é comemorado em 12 de junho.