sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Nuvem



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Vistosa,
Montou cúmulos de algodão,
E, Curiosa,
A dengosa,
Fez-se brisa de sedução,
Plena de paixão,
Silenciosa,
Gozando a fresca vibração,
De quem goza,
Posições de submissão,
Sobre nuvens de emoção,
E, fogosa,
A gulosa,
Lambia a ilusão,
Deliciosa,
Da nova posição,
Possuída pela ambição,
Ambiciosa,
Até à primeira contracção,
Nervosa,
Vindo-se em precipitação,
Satisfação,
De nuvem Preciosa!

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6 comentários:

  1. Os seus poemas precisam de releituras, não se pode passar aqui, como a nuvem que passa em dias de muito vento.

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  2. É sumptuosa a forma como fazes da poesia um sinfonia. Adoro de ler-te.
    Beijo d’eu

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  3. Nuvens, bailarinas do ceu de amor..abraços de bom sabado pra ti.

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  4. Versos que nos deixam nas nuvens. Lindo!!

    Abraço e bom fim de semana
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  5. Muita sensualidade e beleza numa combinação maravilhosa.

    Parabéns.

    Beijinho

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  6. “Nuvem” é poema de voo, pouso e repouso.

    Um ‘poema-suspiro’ que inebria o ar e exala aromas, diVersos. Talvez desejo, talvez prazer, talvez ambos. Ambos! E divergindo do uniVerso, é preciso fechar os olhos, abrir a boca e respirar profundamente... enchendo o peito de ar... vagarosamente expirar... suspirar... e de uma só vez, aDsorver.

    Todo o verso, pelas semelhanças sonoras e aliterações, contribui decisivamente para que o poema levite, traduzindo a intenção espiritual [imaterial] e manifestando a intenção poética que é a celebração da vida. Não diferenciando o corpo da alma e resgatando a liberdade de se desfrutar desse corpo e dessa alma, respondendo aos estímulos por meio das emoções e dos afetos, criativos e imaginativos, e que, num momento encontram-se e reencontram-se no próprio prazer, trocando suspiro, por respiração ofegante.

    A imagem, não limitando-se a decorar a tela negra e constituindo-se linguagem, corrobora na composição da unidade estrutural do poema: Beleza [“Dengosa”], Sedução [“Plena de paixão”], Desejo [“E, fogosa”] e Prazer [“Satisfação”].

    E “Vistosa”, a poesia, nada mais resta, senão, desarma-se em alma, aprumar-se em asas e desferir-se ao voo.




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