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…sem a razão de ter,
A razão pelas piores razões,
Deixava de obedecer,
À razão de poder,
Dar razão a dois corações,
Que na razão das seduções,
Encontrava a razão de obter,
A razão para suas paixões!
Desculpando as razões da Paixão,
Na razão pelas melhores razões,
Há Amores pela melhor razão!...
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“Razão” atravessa o uniVerso denso de DiVerso e REconstrói a poesia.
ResponderEliminarDescortinando a alma de razões relativas, A. de Jesus reativa ousadas formas de pensar e inaugura mais uma poesia que tem a força poética de um novo tempo mantendo a tradição de sua arte diVersa.
Na rimas que combinam ‘coração-sedução’ e ‘paixão-razão’, a decisão [opção da emoção] parte da premissa de uma escolha movida pela razão e não vice-versa. “Deixava de obedecer, à razão de poder”, conquista por sua originalidade, a ideia relativa de que somos movidos pela emoção.
É preciso ler, reler, ouvir e sentir, e resistindo a sucessivas releituras, permitir que a poesia seja aDsorvida. Só então, desvinculando-se de caminhos já percorridos, refazer o percurso e descobrir que o verdadeiro sentido de nossas escolhas está em racionalizar para justificar nossos sentimentos.
Um convite a amar o mundo, as pessoas e aquilo que nos oferecido ou conquistado, tal como é e como tal se apresenta: “Há Amores pela melhor razão!...”.
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Do wallpaper:
ResponderEliminarSepara-se o cristal e preserva-se o conteúdo. Um NOVO [!!] tempo a ser feliz.
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Obrigada por mais essa oportunidade na redescoberta de valores, sentidos e sentimentos, que já pensava ter alcançado.
Na contramão da razão... a razão pela 'melhor razão'.
ResponderEliminar*
ResponderEliminarou os amores
sem razão !
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abraço,
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