quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Razão


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…sem a razão de ter,
A razão pelas piores razões,
Deixava de obedecer,
À razão de poder,
Dar razão a dois corações,
Que na razão das seduções,
Encontrava a razão de obter,
A razão para suas paixões!

Desculpando as razões da Paixão,
Na razão pelas melhores razões,
Há Amores pela melhor razão!...


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4 comentários:

  1. “Razão” atravessa o uniVerso denso de DiVerso e REconstrói a poesia.

    Descortinando a alma de razões relativas, A. de Jesus reativa ousadas formas de pensar e inaugura mais uma poesia que tem a força poética de um novo tempo mantendo a tradição de sua arte diVersa.

    Na rimas que combinam ‘coração-sedução’ e ‘paixão-razão’, a decisão [opção da emoção] parte da premissa de uma escolha movida pela razão e não vice-versa. “Deixava de obedecer, à razão de poder”, conquista por sua originalidade, a ideia relativa de que somos movidos pela emoção.

    É preciso ler, reler, ouvir e sentir, e resistindo a sucessivas releituras, permitir que a poesia seja aDsorvida. Só então, desvinculando-se de caminhos já percorridos, refazer o percurso e descobrir que o verdadeiro sentido de nossas escolhas está em racionalizar para justificar nossos sentimentos.

    Um convite a amar o mundo, as pessoas e aquilo que nos oferecido ou conquistado, tal como é e como tal se apresenta: “Há Amores pela melhor razão!...”.




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  2. Do wallpaper:

    Separa-se o cristal e preserva-se o conteúdo. Um NOVO [!!] tempo a ser feliz.




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    Obrigada por mais essa oportunidade na redescoberta de valores, sentidos e sentimentos, que já pensava ter alcançado.

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  3. Na contramão da razão... a razão pela 'melhor razão'.

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