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Vezes há em que dou por mim,
A roubar o Amor que o Amor me deu,
Quero devolver este teu Amor que é meu,
Deixando que mo roubes por teu Amor sem fim,
Para que me dês um tão grande Amor assim,
Assim te dando todo nosso Amor que é teu!
Fosse tanto Amor assim roubado,
Partilhando muito do Amor que é seu,
E mais Amor seria dado!
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Ler você, para mim, é quase tentar solucionar uma equação. Fui e voltei, coloquei o amor roubado em quem lhe deu, tirei o amor que era seu, e lhe retornei.
ResponderEliminarUm somatório de amor. O teu, o de quem te deu.
abraço
“Amor Roubado” rouba a cena e mantém a plateia atenta durante todo o poema, em permanente estado de alerta, a saber, a incitar, a descobrir se o roubo, se consumado [“Fosse tanto Amor assim roubado”], é crime ou não, e caso fosse, se passível de punição ou não.
ResponderEliminarMas graças à habilidade e à criatividade de um poema d’Alma, a linguagem poética é construída de modo intenso e repleta de significação [“A roubar Amor que o Amor me deu”] e a punibilidade desfaz-se em verso por verso, porque sabemos que não há crime sem subtração de valores.
A poesia diVersa tem dessas coisas. Coisas que encantam, histórias que comovem, imagens que convencem. Seu mérito está justamente em saber como utilizar eximiamente os recursos estéticos nos versos e à medida que a leitura do poema progride, a estabilidade do sentimento [“Quero devolver este teu Amor que é meu”], mais real que imaginário, marca o tom de leveza e harmonia no poema inteiro.
O uniVerso é envolvente, as rimas realçam a afetividade do texto poético e diferentemente de outros ‘poemas’, e outras ‘poesias’, seu reconhecimento não depende da ação do espectador, ele flui de forma expressiva a não deixar margem para dúvidas sobre sua existência. Não é fruto apenas da inspiração, mas principalmente de um trabalho que envolve elaboração, crítica, autocrítica e principalmente sentimento, muito sentimento, que de tanto, é múltiplo.
“Partilhando muito do Amor que é seu / E mais Amor seria dado!” é na verdade um dos mais belos ‘crimes’ já ousados pela poesia, que é diVersa, mas é d'Alma.
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Meu caro POETA;
ResponderEliminarMais um belo poema.
Partilhar o amor na esperança de que seja partilhado vezes sem fim.
Gostei muito.
Forte abraço.
Sendo sempre amor,,,roubado ou não,,,é amor...abraços de bom dia pra ti amigo.
ResponderEliminarRouba-te amor. Sublime entrega.
ResponderEliminarMagnânime....
ResponderEliminarVersejas espantosamente bem.
jito da Gota