terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Leve, Leve...

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Tão leve o que de mim te leva,
E me enleva,
Em torno da uma leve centelha nua,
Leve e quente que de ti me leva,
E te enleva,
Em torno de minha nudez que é tua!..

Tão leve,
A carícia de nossa quietude,
Na leveza do sonho sem fim,
Que leve te beija a virtude,
Ainda tão leve…
Na plenitude,
Do desejo tão ávido de mim!...

Tão leve…
Tão intenso este leve voar,
Confinado com o recolhimento,
Leve, leve…
O prazer de te libertar,
Para amar,
Cada leve momento!...

Tão leve…
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4 comentários:

  1. É assim que se quer o Poema! Tão leve e ao mesmo tempo tão nu...

    Parabéns A. Pina, por este magnífico Poema.


    Abraço!

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  2. Um poema leve
    Que leva em boas sensações
    Que en.leva.

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  3. O indecifrável enigma dos UniVersos Krystalinos com poesias de páginas preciosas. Há quem perca o chão, ou o rumo, e se sinta roubado, ou lesado... E depois, há quem se depare de súbito com um abrigo inesperado e se sinta beijado, ou abraçado. E há quem se confesse em segredos metaforizados, e em sonhos reconhecem-se quase iguais.

    Não sei por que, mas é assim que quero começar por comentar “Leve, Leve...”, expressando com admiração esse lugar que elejo como abrigo.

    A aparente fragilidade que sustenta o poema é a mesma que dá movimento à poesia, pela conotação da leveza e da suavidade que flui de cada verso, e o que se lê é a liberdade relacionada com a flexibilidade do movimento.

    E o que pode umas tantas palavras acrescentar à liberdade que o poema me deixa experimentar? Nada. Nenhuma frase, ou um parágrafo imenso pode ser maior ou mais bonito que o poema. Nem o sentimento que se depreende dele. Nem essa sensação de estranha leveza que nasce do contraste com a clausura do refúgio [“Tão intenso este leve voar, / Confinado com o recolhimento,”].

    E assim, dou por encerrado meu comentário. Ou meu voo. No mais absoluto silêncio da contemplação.


    Boa semana A.

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  4. Um poema leve , mas tão profundo, que nos faz voar nas asas da imaginação.

    Beijos
    Manu

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