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Antevejo o que não vejo,
A venda de sorrisos sem apreço,
A tristeza não compra o desejo,
E não querendo ver o que vejo,
Não me revejo no que pareço,
Vejo-me e logo desapareço,
Encontro-me e festejo,
O dia do recomeço!...
Que me reste um sorriso para te dar,
Que me reste um sorriso para te dar,
Que o teu sorriso me ofereça o sorrir,
Que nossos sorrisos se façam notar,
Na esperança do que está para vir!...
Na esperança do que está para vir!...
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Versificar, ou voar, dentro do próprio meio, ou habitat, evoca segurança e sugere a possibilidade, através do exemplo, da superação dos limites. Na visibilidade do passado, a reformulação do presente e a construção do futuro. Com um vocabulário que transita entre o objetivo e o despretensioso, apesar da frieza e da indiferença da realidade circundante, e à parte de um olhar prudente e confessor, o Poema evoca uma Poesia de credibilidade e cria imagens relevantes de solidariedade, confiança e amizade.
ResponderEliminarDa paisagem, mais que um lembrete à janela a reforçar o título de “Recomeço do Sorriso”, um espaço para a reflexão [“Que me reste um sorriso para te dar, / Que o teu sorriso me ofereça o sorrir,”] e cumplicidade, nos ensina d’Alma, com as ‘almas’ da humanidade, as ‘almas’ do mundo.
Para o primeiro dia do ano, e seguindo o percurso da Poesia, deixo um sorriso.
Bom Ano, A.