.
.
.
Há vestígios das vindimas feitas,
Campos enfeitados por aspereza,
O denso nevoeiro realça a tristeza,
As árvores tristes dormem direitas,
Sonham com tempos de colheitas,
E fartura de sua ostentada beleza,
São invernais desolações perfeitas,
Espectros imóveis de fria pobreza,
Destinadas a esperanças refeitas!...
Dióspiros dos braços despidos,
Que os braços vergais devagar,
Abraçam-vos e quase vencidos,
Hão, de fazer-vos amadurecidos,
No Inverno irresistível ao olhar,
Sereis reis e de beleza providos,
A beleza que vos hão, de cobiçar,
Pobres e reis vos hão, de beijar,
Serás ímpar entre frutos caídos,
Fruto que de Deus hás, de saciar!...
Ele nasce nos braços vergados,
Vergados pela sua Humanidade,
Humanidade dos esperançados,
A esperança nos dias esperados,
Aniversário do Fruto sem idade!...
E a humildade,
A inocência,
A simplicidade,
A vulnerabilidade,
E
a sua essência,
Fruto e bondade,
A divina evidência!...
O sinal…
A Luz…
Dia de todos os dias e Jesus…
Dia de Natal!...
Dia de Natal!...
.
.
.
Agradecendo a sua amizade durante o ano, e antecipando já 2015, desejo.lhe Boas Festas e um Santo Natal!
ResponderEliminarBeijinho amigo
Natal é quando semeamos humidade, inocência, simplicidade. ..sentimos a nossa vulnerabilidade e a dos outros... assim, nos corações, não há vestígios da tristeza invernal despida da sua ostentada beleza...mas antes sinal da divina evidência. Feliz Natal Krystal. Bjs, Carli
ResponderEliminar