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“Prefiro quem me enterre um caralho qualquer,
Do que ser enterrada pelo caralho de uma Mulher!...”
Ainda não me libertei desse respeito incompreendido!...
A princípio pensei o pior dessa Mulher senhora de seu umbigo!...
Hoje, constatando o enterro assistido por tantos casais,
Vejo sepulturas de tantas juras matrimoniais,
A um vasto jardim de cornos resumido!...
Louvada seja a caridosa Mulher,
Sobre a terra que seu desejo há-de comer,
Fértil seja toda a virtuosa terra de aluguer,
Que o desejo de um Homem só há-de foder!
Tenho um justo respeito pelo respeito que uma Mulher tem por si mesma,
Quando uma Mulher de outra Mulher não é uma avantesma!...
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Entre aspas, no discurso feminino, a reflexão, e o poema “Respeito” busca, como nós, leitores, uma explicação que justifique a afirmação [“Ainda não me libertei desse respeito incompreendido!...”].
ResponderEliminarA imagem serve de desafio ao imaginário e realça os contrários da poesia d’Alma. O uniVerso é masculino, mas não é machista. O palco crucifica, mas a poesia absolve, quase a idolatra [“Louvada seja a caridosa Mulher,”]. A prostituição como companhia e companheira, sem dano ou prejuízo aos relacionamentos, e a realidade é REcriada a partir de uma opção quanto à clientela [“Que o desejo de um Homem só há-de foder!”].
Não há como negar. Nem como fugir. A admiração é contagiosa. O respeito idem.
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Um respeito amplo e duvidoso na temática acima...um belo dia pra ti amigo...
ResponderEliminarp.s. apenas uma citação, jamais existe preguiça numa poesia, principalmente quando ela nem é poesia, apenas sentimentos que vagam mundo, existe um gostar e um não gostar natural e opcional, rimas, canções e versos, sobrevivem um sem a presença do outro, são várias as variáveis musicais e sentimentais...abraços de bom dia pra ti...