Um estado d’alma, entre o sonho e a realidade... A realidade! E a contrariedade. Numa linguagem impessoal e uniVersal, os versos transcendem qualquer significado e apelam à percepção. A sinestesia. E d’Alma pinta sua tela com o poema “Nudez no céu”.
Revelando a hesitação dos versos precisos, as reticências caminham entre rimas, no jogo dos contrários sobre o que não é definível “…Esperava um pouco daquele céu,”, na história que não é de amor, mas é de mistério e sedução.
Um céu. Um horizonte. Talvez um mar. Ou um oceano. Sem referencial. A linguagem poética é simbólica. A imagem também. O desconforto. O lugar de tormento [“No seu inferno’] é o mesmo de paz [‘às vezes celestial…”]. A dúvida, avessa ao uniVerso, não aloja a unidade poética. No foco, a paisagem, repleta de antíteses, é razão certa e precisa de abrigo [“Celeste era aquela estranha fixação infernal,”]. O desconforto, então, desvanece [“Espreitando do rasgo’] e confirma o paradoxo [‘denunciado do véu,”] estético.
O tempo é corrido, não há pausa. As mãos, em oração, delatam. A poesia é desvelada [“Transparente… ao léu!...”]. A nudez do verso é recíproca [“Despido..’ ‘no despido céu!...” / “Despida…’ ‘nua integral!...”] e o céu é sua única testemunha.
Quem não espera... mas não desespere!! Lá o céu, e o brilho, d'olhos, n'alma... e o sorriso sereno, de quem sabe que a esperança, senão é a última que morre, é a primeira quem nasce, d'alma.
Curiosamente, li e reli..e li..e li..e concluo..
ResponderEliminar-tanta coisa o céu nos clama!... Oh Céus!!
Um beijinho
da
Assiria
Um estado d’alma, entre o sonho e a realidade... A realidade! E a contrariedade. Numa linguagem impessoal e uniVersal, os versos transcendem qualquer significado e apelam à percepção. A sinestesia. E d’Alma pinta sua tela com o poema “Nudez no céu”.
ResponderEliminarRevelando a hesitação dos versos precisos, as reticências caminham entre rimas, no jogo dos contrários sobre o que não é definível “…Esperava um pouco daquele céu,”, na história que não é de amor, mas é de mistério e sedução.
Um céu. Um horizonte. Talvez um mar. Ou um oceano. Sem referencial. A linguagem poética é simbólica. A imagem também. O desconforto. O lugar de tormento [“No seu inferno’] é o mesmo de paz [‘às vezes celestial…”]. A dúvida, avessa ao uniVerso, não aloja a unidade poética. No foco, a paisagem, repleta de antíteses, é razão certa e precisa de abrigo [“Celeste era aquela estranha fixação infernal,”]. O desconforto, então, desvanece [“Espreitando do rasgo’] e confirma o paradoxo [‘denunciado do véu,”] estético.
O tempo é corrido, não há pausa. As mãos, em oração, delatam. A poesia é desvelada [“Transparente… ao léu!...”]. A nudez do verso é recíproca [“Despido..’ ‘no despido céu!...” / “Despida…’ ‘nua integral!...”] e o céu é sua única testemunha.
¬
Boa semana.
Quem não espera... mas não desespere!! Lá o céu, e o brilho, d'olhos, n'alma... e o sorriso sereno, de quem sabe que a esperança, senão é a última que morre, é a primeira quem nasce, d'alma.
ResponderEliminarNada melhor que palavras bem ditas ;) Gostei de estar aqui hoje =)
ResponderEliminarObrigada pela visita que me fez ;)
Bjão
este poema também se pode ler ao contrário, ou seja de baixo para cima, não lhe tira o sentido e tb fica bom.
ResponderEliminardesculpe, mas costumo ler tambem dessa maneira.
beij