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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Goodbye England ( Estrela de David... Cameron)


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Sinto pena deste reflexo envergonhado,
Neste avesso espelho irreflectido por mim,
Vejo nascer esta geração já perto do seu fim,
Reflecte-se em suas mãos, tempo desperdiçado,
E nem o teu inocente sorriso, de sorriso disfarçado,
Que me envolve em ingénuos aromas de jasmim,
Me devolve a imagem perfumada que eu guardo,
Da liberdade e das flores vistas assim…
Como aquelas flores de tempos idos,
Flores que nasceram em jardins instruídos,
Crescendo entre a sensibilidade e o cuidado,
O cuidado com cada pétala de perfumado cetim,
De cada sílaba, do desejo e cada olhar delicado,
As lúcidas palavras gravadas em branco marfim,
E a polidez desenhada nos marfins mais polidos;
Pétalas vivas entre cada página dos livros lidos,
O perfume das palavras e dos livros diluídos,
     Nos perfumados saberes conseguidos!...

Crescem todas as palavras de paz,
Nas páginas de tantos livros de guerra,
Ser perfume sem flor,
Ser pétala sem cor,
Tanto faz…
Ser jardim sem terra,
Ser livro que a História encerra,
Onde o nosso jardim da memória jaz,
E pouco mais resta desunir do real amor,
 Realeza desse perfumado embaixador,
     Condenado ao regresso a Inglaterra!...

Da união do reino,
Ao reino da desunião,
Oxford, universidade de treino,
   Ovo Sionista chocada no ninho Alemão;
 Afinal, William Shakespeare nunca existiu,
E os reinos são uma ilusão,
O Reino Unido caiu,
    Acabou a união!...

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"Meu maravilhoso Reino Unido,
My sweet Elizabeth, minha rainha,
Foste muito desta vaidade tão minha,
Por vossa graça, de graça teria eu morrido,
Dado a vida, sem desgraça, pelo dever cumprido,
Meu admirável reino de primavera, minha andorinha,
      Como conseguiste deixar que teu ninho fosse destruído?!..."
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PS-Só para que conste e se perceba melhor mais qualquer coisa,

David Cameron descende d0 Banqueiro Judeu, originário da Alemanha, Emile Levita.

     



domingo, 4 de outubro de 2015

Luto Celeste


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Vieram de terras distantes,
Para muito perto da inocência,
Fugiram de histórias dissonantes,
Sobre covardia de fugas humilhantes,
Nas trouxas com pedidos de indulgência,
Havia muitos negalhos a atar a incoerência,
Pontas soltas de mentiras incessantes,
Bem atadas à histórica precedência,
    Da ganância estrelar!...
E as estrelas são todas cadentes,
Por mais celestes que se mostrem azular,
Há séculos que há muito sangue nos dentes,
Das veias de todas as raças feitas diferentes,
Algumas estrelas são impossíveis de tatuar,
Na sempre negada igualdade crepuscular,
São iguais ao resto dos frios sóis poentes,
Na esperança perdida, perde-se o olhar,
Dos cadáveres ainda quentes!...

O céu já não sabe o que fazer,
Tudo é céu aberto de valas comuns,
Rasgados são os céus pelo cego poder,
O céu vê suas estrelas caídas fenecer,
Tudo é um céu para o céu de alguns,
O céu de luto não para de sofrer,
   Pela morte dos céus comuns!...
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domingo, 28 de junho de 2015

Douro XXI (As Putas das Castas)

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E na vaidade daquele Douro macio,
Onde se miraram as castas mais castas,
Navegam os rabelos sobre um curso vazio,
Demarca-se o Marquês da demarca do seu rio,
Onde, agora, as putas das videiras mais gastas,
 Perderam as velhas uvas assexuadas de cio!...

A touriga nacional já por demais prostituída,
Nestes bordel onde Baco já caga na Tinta Roriz,
As vinhas são o putedo da colheita mais infeliz,
Ninguém sabe dizer qual a puta que foi incluída,
“A histórica colheita do Douro está perdida”,
Diz o histórico marquês,
Com toda a sua sábia polidez!...
Atrás de uma puta veio outra puta mais sabida,
Trouxeram mais putas para foderem o que se fez,
E, de uma só vez,
A casta do Douro, tida como tida,
É uma puta pior do que o míldio, talvez,
Novas castas de uma vinha esventrada e sem vida,
Essa vida sem raízes, enxertada na estupidez,
    Desaguada num Douro de História fodida!...

Pobre, pobre douro inocente,
Que tantas saudades tens, dos melhores dias,
Das vinhas, dos vinhos e da alma pura da tua gente,
Hoje fodem o teu leito ao longo de estranhas orgias,
Violam-te com as mais estranhas mercadorias,
Vendem-te como quem acha e não sente,
O Douro que foste e que jamais serias!...

E sentes que mentem,
As putas que não se confessam,
Essas castas de putas que não sentem,
O tesão dos teus socalcos onde torpeçam;
Flutuam agora bordéis, antes que os impeçam,
Já não há rabelos fortes e úteis que os aguentem,
Hajam cais firmes que as putas das castas enfrentem,
Cais que não afundem, ainda antes que lho peçam!...


Mistura-se o Douro em gin e na traição de mil licores,
Corrompem-se as águas e suas correntes perturbadas,
Ruby, Tawny e Vintage, são o amor de raízes atraiçoadas,
Os amantes do Douro, embriagados em juras de amores,
Prometeram, no altar dos socalcos, protegê-lo das dores,
Há um Douro sem identidade a vaguear em águas agitadas,
Do seu doce sangue, pouco mais restam do que suas cores,
    A Alma dos Barcos Rabelos está exposta em águas paradas!...
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