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Nunca fartos da liderança,
Donos do direito e da prosa,
Espalham ventos de confiança,
E promessas firmes de mudança;
Bem seguro numa mão,
Mostra-se o pão,
Na outra, há mamões em aliança,
Escondidos na mão fechada e cheirosa,
É inebriante a presunção,
O verso e a canção,
Melopeia presunçosa,
O verso e a canção,
Melopeia presunçosa,
A certeza de vitória e da bonança,
É linda a bênção carinhosa,
De uma flor que goza,
Com as lágrimas de uma criança,
A quem enganam a fome com perfume de rosa!...
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“complemento” tem o perfume das rosas e o sangue dos cravos, comprovando que a poesia e a vida não se excluem, mas se complementam, razão pela qual o grito se faz na participação à frente dos acontecimentos de seu tempo. E época. Por isso d’Alma não se cansa de lembrar, nem dos perfumes nem do sangue, e suplicar, para que diante da realidade sociopolítica e econômica que se evidencia como contrária à dignificação de uma Vida, ou todas, não se pode fechar os olhos, nem o nariz, para essa realidade e lutar.
ResponderEliminarE a poesia floresce nos versos impregnados de alma.
Bom sábado.