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10ânimos exacerbados,
Por nada estar perdido,
Semblantes carregados,
Mas nunca derrotados,
Por nada terem vencido!...
Ser assim será ser glorioso,
Desatino cego de conquista,
Ou o velho lirismo idealista,
Talvez o orgulho duvidoso,
De quem não é Benfiquista?!...
O voo glorioso da vitória,
São as asas do nosso viver,
É sentir a paixão acontecer,
Voo rasante de Luz e glória,
A voar na certeza de vencer!...
O voo da águia é ambicioso,
Voa sempre, sempre para ganhar,
Sempre longe do medo de perder,
E se ao voar,
Ao abrir as asas para triunfar,
Batendo-se num desejo fervoroso,
Com igualdade pode até pontuar,
Mas, se a vitória não acontecer,
Será sempre um voo vitorioso!...
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Um olhar subjetivo transcende o esporte e alcança a poeticidade da definição de um voo: liberdade. A mobilidade na temática, enquanto paixão e poesia, sentimento e sensibilidade, e leveza. E como todo o amor. Incondicional. Não precisa ganhar, ou perder. Basta entrar em campo... No desejo, não da vitória, mas das asas que se querem livres e soltas, prontas para voar. E voar.
ResponderEliminarE de repente é possível compreender a complexidade de uma paixão através de um poema que me ensina que a qualidade de vida também está na poesia por admiração, e dedicação a um esporte, ou a um Clube de Futebol. A vida não deve ser um poema que se escreve por dever, ou obrigação. É preciso vivenciar a poesia com movimento, entusiasmo e paixão. E não há Poesia maior que esta. Nem Vida.
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Mas amanhã, de preferência, que o voo seja à vitória.
A voar sempre mais alto
ResponderEliminarmesmo que as asas nos doam