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...Há qualquer coisa nos voos intermináveis,
Um não-sei-o-quê nas penas suspensas,
Movimentos um tanto indecifráveis,
A voar com asas de penas extensas,
Sem pena das quedas propensas,
Aos picados voos pouco prováveis,
De libertar aves de asas imagináveis,
Dando corpo liberto às Almas imensas!...
A meio do céu que eu não vejo,
Uma pena faz de conta que voa,
Na leveza de um morno bafejo!...
Poemas...pequenos, intensos. Poema é bom quando dá asas a imaginação. Estes gostos. É feito sentir cócega de penas na alma.
ResponderEliminarA imaginação e a emoção é quem transforma o poema escrito. Nem sempre a essência escrita pelo escritor é a mesma sentida pelo leitor. Ao leitor os voos necessários, os voos da imaginação, os voos do sentir...
abraço!
Me vi neste poema. E aí, é que a imaginação cria asas. kkkkkk
ResponderEliminarGostei desta imagem da pena.
Se me arrebata o poema,
ResponderEliminaro voo é imediato
e naquele instante
intenso, sentido,
apenas naquele instante
o poema
me pertence!
Abraço, poeta!
N’asas da “Pena Suspensa” a poesia voa na sensibilidade, ou no indulto do poeta, mas também na razão do homem que não ergue diferenças entre um e outro. O itinerário d’asas não representa um ponto de chegada, nem mesmo de partida, mas a própria dinâmica do voo. À proporção desigual da contrariedade, a crítica. O percurso. A contemplação do céu é o limite. Poético. E a graça. Se não é a pomba da paz. É da pena à paz. Também o poema. E nenhuma culpa. Nem culpado.
ResponderEliminarO poema acaricia. A poesia acolhe. Como um abraço. Ou um beijo. Ou, quem sabe, como um bafejo.
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