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Sabes, meu estranho e amigo Poema desvairado,
Não foi nesta Alma que morreste nem foste enterrado,
Apenas escolheste quedar-te e aqui erguer o teu cenotáfio,
Neste jardim onde não há qualquer poeta desterrado,
Só para poderes sentir o teu próprio epitáfio!...
Não és poema teu,
És teu fúnebre elogio,
No sobejo verso de ti vazio,
Cheio de quem em ti morreu!...
Há sempre um preço a pagar,
Pelos pecados sepultados na alma,
E é por eles que bem podes chorar!...
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