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É o cientista tão terno,
Um dia, sentirás no coração,
Chegou o Verão que não nos prometeram,
O Outono é sempre uma eterna promessa,
Chegou um Inverno que todos esconderam,
Não há primavera que chegue tão depressa!...
É o cientista tão terno,
É o político tão verdadeiro,
É o aquecimento global um inferno,
Não há estação que resista ao dinheiro;
Aquecem o clima pelo clima de poder,
Para os aldrabões que chegam primeiro,
Cegamente, todos os seguem sem saber,
Sentem as orelhas e os bolsos a arder,
Sentem as orelhas e os bolsos a arder,
Incendiados pelo plano financeiro,
E
sabendo que os estão a foder,
São enrabados pelo banqueiro,
E assim ardem até morrer!...
Foi o fogo ateado,
Por mãos de incendiários,
Dizem-se eles revolucionários,
Em cada um há um herói pré-fabricado,
Não há quem salve este Portugal
incendiado,
Dos traidores apátridas, os piores dos ordinários,
E continuam a paliar o forte cheiro a queimado,
Deste nacional jardim à beira mal plantado,
Os lesadores da Pátria,
hereditários!...
Um dia, sentirás no coração,
A tua terra, sobre a qual caminhas,
Contemplarás o céu azul, beijando teu
chão,
Saberás que valeu a pena a verdadeira
revolução,
Que te devolveu o orgulho dos pais que tinhas!...
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