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sábado, 23 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Soneto à Portuguesa (Soneto às Putas Honradas)
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Muitas mulheres honradas,
Que sempre desejaram ser putas,
Morreram de desejo, coitadas,
Com as saias muito curtas!...
Nunca desejaram ser fodidas,
Nunca desejaram ser fodidas,
E não sabem se alguém as fodeu,
Foderam a honra de muitas vidas,
E o homem que filhos lhes deu!...
Anoitecem putas sem o saber,
Dentro delas, amanhecem por fora,
Sem nunca chegarem a amanhecer;
São, de todos os dias, a aurora,
Putas como sempre quiseram ser,
As amanhecidas putas, d’agora!...
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Duplo.Soneto.Português.Fantoche e Invertido
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Sem
a vergonha e vergonhosos!...
Manipulam-se, são manipulados,
Presos entre fios de criminosos;
Já sem a vergonha, os encavados!...
Baixam as suas calças, silenciosos,
Ainda
antes de bolsos esvaziados,
É novo desenho em novo mapa!...
Uma fábrica plena de fantoches,
Desarticulam Portugal à socapa,
Presos
por fios, fazem broches,
Portugal é a verdadeira saudade!...
Apaga-se o desenho da memória,
Vão-se os velhos fica a mocidade,
Vai-se
o orgulho, vai-se a história,
São fios que manipulam a glória!...
Destroços caídos em memorial,
Manietados com fios de victória!...
Os fios que estrangulam Portugal,
Seguram este Portugal por um fio,
Fia-se nos fios esse povo sombrio,
Está por um fio a perda da moral!...
Todos fantoches e pejados de cio,
Tudo violações e numa orgia total,
Os fios se movem em modo fatal,
Movimentos sem alma nem brio!...
Os fantoches são para exportar,
Os fios são de importação imposta,
E é o fantoche que os têm de pagar;
Ficam as perguntas sem resposta,
Á
resposta não há que perguntar,
Não há perguntas e o povo gosta!...
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quarta-feira, 25 de junho de 2014
+ ou - 1 Soneto à Portuguesa
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Virou as lágrimas contra a bandeira,
Bandeira triste que também chorava,
Torcera por ela toda uma vida inteira,
A última lágrima torcida que restava!...
A cor do sangue haveria de ser maior,
Sempre mais viva do que a esperança,
Foi trocado o escudo por algo de pior,
Armilas caídas aos olhos duma criança!...
E sucedem-se as lágrimas dissonantes,
Choradas pelo pó que as hão de cegar,
Em desfastios de cânticos consonantes!...
Tudo começou na esperança de ganhar,
E
cega exaltação do antes como dantes,
Antes do herói que vencido há de voltar!...
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Do Povo ao Político… ou um Soneto de Merda
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Quando muita merda faz saltar a tampa,
Todos apontam o cu dos outros que tais,
No cu das calças discorre muita trampa,
De muitas cabeças escorre
muito mais!...
Cresceu o Socialismo político e partidário,
Á custa do parvo Povo habituado à perda,
Sempre desgovernado pelo frio salafrário,
Os zeros de direita
colocados à esquerda!...
Dá-lhe aquela volta e o povo até se caga,
Paliam, mal cheirosos, o cu todo cagado,
Afirma o povo ser a merda de uma praga;
É um cheiro a que o povo está habituado,
A latrina popular que
toda a merda paga,
Por ser
a merda de um povo desesperado!...
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