Mostrar mensagens com a etiqueta soneto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta soneto. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Soneto à Portuguesa (Soneto às Putas Honradas)

.
.
.
Muitas mulheres honradas,
Que sempre desejaram ser putas,
Morreram de desejo, coitadas,
    Com as saias muito curtas!...

Nunca desejaram ser fodidas,
E não sabem se alguém as fodeu,
Foderam a honra de muitas vidas,
   E o homem que filhos lhes deu!...

Anoitecem putas sem o saber,
Dentro delas, amanhecem por fora,
 Sem nunca chegarem a amanhecer;

São, de todos os dias, a aurora,
Putas como sempre quiseram ser,
    As amanhecidas putas, d’agora!...
.
.
.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Duplo.Soneto.Português.Fantoche e Invertido


.
.
.
  Sem a vergonha e vergonhosos!...
Manipulam-se, são manipulados,
Presos entre fios de criminosos;
     
    Já sem a vergonha, os encavados!...
Baixam as suas calças, silenciosos,
 Ainda antes de bolsos esvaziados,

   É novo desenho em novo mapa!...
Uma fábrica plena de fantoches,
Desarticulam Portugal à socapa,
Presos por fios, fazem broches,

   Portugal é a verdadeira saudade!...
Apaga-se o desenho da memória,
Vão-se os velhos fica a mocidade,
  Vai-se o orgulho, vai-se a história,

    São fios que manipulam a glória!...
Destroços caídos em memorial,
      Manietados com fios de victória!...

Os fios que estrangulam Portugal,
Seguram este Portugal por um fio,
Fia-se nos fios esse povo sombrio,
   Está por um fio a perda da moral!...

  Todos fantoches e pejados de cio,
  Tudo violações e numa orgia total,
  Os fios se movem em modo fatal,
     Movimentos sem alma nem brio!...

  Os fantoches são para exportar,
   Os fios são de importação imposta,
     E é o fantoche que os têm de pagar;

   Ficam as perguntas sem resposta,
  Á resposta não há que perguntar,
      Não há perguntas e o povo gosta!...
.
.
.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

+ ou - 1 Soneto à Portuguesa


.
.
.
Virou as lágrimas contra a bandeira,
Bandeira triste que também chorava,
Torcera por ela toda uma vida inteira,
    A última lágrima torcida que restava!...

A cor do sangue haveria de ser maior,
Sempre mais viva do que a esperança,
Foi trocado o escudo por algo de pior,
    Armilas caídas aos olhos duma criança!...

E sucedem-se as lágrimas dissonantes,
Choradas pelo pó que as hão de cegar,
    Em desfastios de cânticos consonantes!...

Tudo começou na esperança de ganhar,
  E cega exaltação do antes como dantes,
      Antes do herói que vencido há de voltar!...
    
.
.
.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Do Povo ao Político… ou um Soneto de Merda

.
.
.




Quando muita merda faz saltar a tampa,
Todos apontam o cu dos outros que tais,
No cu das calças discorre muita trampa,
   De muitas cabeças escorre muito mais!...

Cresceu o Socialismo político e partidário,
Á custa do parvo Povo habituado à perda,
Sempre desgovernado pelo frio salafrário,
   Os zeros de direita colocados à esquerda!...

Dá-lhe aquela volta e o povo até se caga,
Paliam, mal cheirosos, o cu todo cagado,
Afirma o povo ser a merda de uma praga;

É um cheiro a que o povo está habituado,
 A latrina popular que toda a merda paga,
      Por ser a merda de um povo desesperado!...

.
.
.