terça-feira, 2 de julho de 2013

Sono Aninhado

.
.
.






Quando o meu sono a persuadia,
Vinha o sono dela aninhar-se em meu sono,
E dormia!...
 Ainda ensonados,
Num abraço aninhados,
Aconchegadinhos na fantasia,
Do meu sono por ela persuadido,
Entre os beijos adormecido,
E carinho aconchegados,
Em plena harmonia,
O sono merecido,
Uma vez mais,
    Adormecia!...
.
.
.
 





1 comentário:

  1. Numa época tão propícia ao desamor e à solidão, marcada pela insônia e pela ausência de corpos em companhia, a poesia d’Alma opõe-se aos obstáculos da sensibilidade e celebra a união no aconchego do ‘Abraço’, e provocando a harmonia, arranca-me um sorriso. De paz. Ou de sono. Ou de vontade de adormecer.

    E o Poema “Sono Aninhado” se encaixa num círculo encantador, ao colocar na mesma cama o amor, o desejo, o sono. E a Arte.

    Na responsabilidade de uma circunferência iluminada, sensível diferença, para ensinar, ou alertar. Talvez um pouco mais sombria que o habitual [wallpaper P&B], entretanto, de sombra o sol também se faz.

    E as penumbras que se aninham de olhos fechados, e de coração aberto.


    Boa tarde, d’Alma.

    ResponderEliminar