quinta-feira, 18 de julho de 2013

Pé do Filiado Político

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Abeirou-se da inocência,
E da Criança,
Elogiou-lhe os cabelos e a trança,
Afastou-se da consciência,
   Afagou-lhe a desconfiança!...

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A Democracia está internada em estado crítico,
Há vestígios profundos de abusos de confiança,
    Dissimula-se a pegada ao pé do filia.do político!...
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1 comentário:

  1. Qualquer leitor, disposto a ler, e mesmo que não ouse a comentar um poema d’Alma, tem condições de extrair de um verso, ao menos, um significado, um saber, e fazer desse conhecimento uma mensagem de reflexão, ou uma lição, de vida ou não, um estudo de caso, uma apreciação histórica, qualquer coisa, ou alguma coisa, de particular, ou coletivo, uma ação.

    A descoberta, ou da leitura de “Pé do Filiado Político”, se evidencia o compromisso de que, deve existir, e se manifestar, na responsabilidade política. Entretanto, incentivar o ainda não-eleitor, ou o provável eleitor, ao ‘voto consciente’ como se dele dependesse ‘o futuro de uma nação’ e, colocando na mesma ilustração, um doce que prevalece sobre o P&B do wallpaper, não deixa margens para dúvidas de que o Poema é um mais que um chamamento à hipocrisia que envolve a sociedade política, é um grito, ainda que abafado, mas muito bem ilustrado, à inocência de todos os eleitores. Maiores e menores.

    O Poema termina, mas a Poesia continua.

    E esta d’Alma, mais coletiva que particular, com vocação para denunciar, ou alertar ao meio onde, querendo ou não, estamos todos inseridos, independente de uma geografia, representa, não a promessa, nada inocente, mas o quanto somos subestimados. Viver num mundo, ou imaginar que exista alguém que não poupa esforços para associar Poesia com intervenção social, não deixa de ser um alento, e qualquer comentário a respeito, de fato, torna-se mero aspecto de entretenimento. O fazer poético é maior, bem maior.


    Bom fim de semana, d’Alma.

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