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Quando estocada pelo beijo mais forte,
Em seu recatado “G” que só ela conhecia,
Entregava-se àquela dor que não doía,
Sentindo florescer tão plena de sorte,
Da tediante sensação da morte,
Num interminável espasmo que a possuía;
...era como... se... depois do torpor,
De um entorpecido amor,
Fosse possuída por todos os prazeres em plena harmonia...
Desflorada mil vezes pelo desejo da dor...
E gemia...
Gemia...
Gemia...
Até ao êxtase numa silenciosa melodia!!...
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..e o gemido é agora esse beijo
ResponderEliminarintacto no tacto, água e sabor ao sol estendido no céu da boca …
Belíssimo!
Boa Semana Poeta.
Meu caro Poeta;
ResponderEliminarA geografia do corpo e a filosofia das palavras.
Gostei.
Abraço.
...o poder de um beijo....
ResponderEliminarfaz tempo que não te via...
Resolvi procurar-te e ...te achei.
BJ
BShell
Um toque, um segredo, uma sorte... e a melodia confere importância ao corpo no desejo que é da carne.
ResponderEliminar“Êxtase” está para o poema, assim como a poesia está para a fantasia: Ele ferramenta, ela trabalho orgânico; ele verso, ela rima; ele brinca, ela ri; ele escreve, ela sente. E quando os dois se unem no fazer poético que conflui sensibilidade e sensualidade, o que era melodia, ganha asas para ser sinfonia.
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