.
.
.
Quando estocada pelo beijo mais forte,
Em seu recatado “G” que só ela conhecia,
Entregava-se àquela dor que não doía,
Sentindo florescer tão plena de sorte,
Da tediante sensação da morte,
Num interminável espasmo que a possuía;
...era como... se... depois do torpor,
De um entorpecido amor,
Fosse possuída por todos os prazeres em plena harmonia...
Desflorada mil vezes pelo desejo da dor...
E gemia...
Gemia...
Gemia...
Até ao êxtase numa silenciosa melodia!!...
.
.
.