E... se não fosse embriagado...perdido...consentido...acontecido...perdoado... Não seria lembrança... De um beijo... beijado Escondido nas brumas d´Alma... Boa semana!
Acostumado a transformar pequenos momentos em temas poéticos, d’Alma tece a tela com o poema “Aconteceu” e conta-nos a história que não sendo de língua e saliva, é de sabor beijo e deixa-nos na boca o bom gosto da poesia.
Os versos curtos e as reticências movimentam o poema. As exclamações comunicam o sentimento de entrega e abrigo, incitando o desejo, de ser vilão ou vítima, e de no centro, ser teia, ou aranha. Ou armadilha. Não importa. A imprecação resiste, ou se desculpa [“Raio de beijo!...”], manifesta-se de várias formas [“Embaraçado!... / Embriagado..”] e termina em “Beijado…”. O fim justifica os meios. Contrários. Oral, a poesia é dinâmica [“Este beijo caído, / Perdido, / Achado…”] e caminhando entre a estética e o fruto poético [“Esta lembrança de um beijo esquecido!...”] o diálogo tem sua função interacional preservada, é coerente e sereno [“Um arrependimento sentido…”]. No ritmo, a aspiração d’Alma das rimas mantém o desejo de inclusão [“Consentido… / Perdoado!...”] para além da linguagem e da imagem, florescendo emoções e sensações, estados d’almas.
Um parágrafo “Aconteceu!...” sela a história com um beijo de lábios, molhado no único verso que de contrário não tem coisa alguma, senão, a própria contrariedade por não ter deixado de acontecer para se transformar num lamento, d’Alma.
beijo
ResponderEliminardado
roubado
beijado
é sempre beijo
gostei!
boa semana!
E...
ResponderEliminarse não fosse embriagado...perdido...consentido...acontecido...perdoado...
Não seria lembrança...
De um beijo... beijado
Escondido nas brumas
d´Alma...
Boa semana!
Olá, Epee!
ResponderEliminarSimplesmente aconteceu, sem muito nisso pensar; na altura soube bem, e não tem nada de mal...
simples e bonito!
beijinhos.
Vitor
Pelos vistos ainda bem que aconteceu.
ResponderEliminarAbraço
Acostumado a transformar pequenos momentos em temas poéticos, d’Alma tece a tela com o poema “Aconteceu” e conta-nos a história que não sendo de língua e saliva, é de sabor beijo e deixa-nos na boca o bom gosto da poesia.
ResponderEliminarOs versos curtos e as reticências movimentam o poema. As exclamações comunicam o sentimento de entrega e abrigo, incitando o desejo, de ser vilão ou vítima, e de no centro, ser teia, ou aranha. Ou armadilha. Não importa. A imprecação resiste, ou se desculpa [“Raio de beijo!...”], manifesta-se de várias formas [“Embaraçado!... / Embriagado..”] e termina em “Beijado…”. O fim justifica os meios. Contrários. Oral, a poesia é dinâmica [“Este beijo caído, / Perdido, / Achado…”] e caminhando entre a estética e o fruto poético [“Esta lembrança de um beijo esquecido!...”] o diálogo tem sua função interacional preservada, é coerente e sereno [“Um arrependimento sentido…”]. No ritmo, a aspiração d’Alma das rimas mantém o desejo de inclusão [“Consentido… / Perdoado!...”] para além da linguagem e da imagem, florescendo emoções e sensações, estados d’almas.
Um parágrafo “Aconteceu!...” sela a história com um beijo de lábios, molhado no único verso que de contrário não tem coisa alguma, senão, a própria contrariedade por não ter deixado de acontecer para se transformar num lamento, d’Alma.
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