domingo, 15 de maio de 2011

Aconteceu


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Raio de beijo!...
Embaraçado!...
Embriagado..
Beijado…
Este beijo caído,
Perdido,
Achado…
Esta lembrança de um beijo esquecido!...
Um arrependimento sentido…
Consentido…
Perdoado!...

Aconteceu!...


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5 comentários:

  1. beijo
    dado
    roubado
    beijado

    é sempre beijo

    gostei!

    boa semana!

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  2. E...
    se não fosse embriagado...perdido...consentido...acontecido...perdoado...
    Não seria lembrança...
    De um beijo... beijado
    Escondido nas brumas
    d´Alma...
    Boa semana!

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  3. Olá, Epee!

    Simplesmente aconteceu, sem muito nisso pensar; na altura soube bem, e não tem nada de mal...

    simples e bonito!
    beijinhos.
    Vitor

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  4. Pelos vistos ainda bem que aconteceu.
    Abraço

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  5. Acostumado a transformar pequenos momentos em temas poéticos, d’Alma tece a tela com o poema “Aconteceu” e conta-nos a história que não sendo de língua e saliva, é de sabor beijo e deixa-nos na boca o bom gosto da poesia.

    Os versos curtos e as reticências movimentam o poema. As exclamações comunicam o sentimento de entrega e abrigo, incitando o desejo, de ser vilão ou vítima, e de no centro, ser teia, ou aranha. Ou armadilha. Não importa. A imprecação resiste, ou se desculpa [“Raio de beijo!...”], manifesta-se de várias formas [“Embaraçado!... / Embriagado..”] e termina em “Beijado…”. O fim justifica os meios. Contrários. Oral, a poesia é dinâmica [“Este beijo caído, / Perdido, / Achado…”] e caminhando entre a estética e o fruto poético [“Esta lembrança de um beijo esquecido!...”] o diálogo tem sua função interacional preservada, é coerente e sereno [“Um arrependimento sentido…”]. No ritmo, a aspiração d’Alma das rimas mantém o desejo de inclusão [“Consentido… / Perdoado!...”] para além da linguagem e da imagem, florescendo emoções e sensações, estados d’almas.

    Um parágrafo “Aconteceu!...” sela a história com um beijo de lábios, molhado no único verso que de contrário não tem coisa alguma, senão, a própria contrariedade por não ter deixado de acontecer para se transformar num lamento, d’Alma.

    ¬

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