terça-feira, 4 de março de 2014

Feliz Fazer Feliz...







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Momentos…
A Vida por momentos!...
A felicidade que não se tem,
Tormentos…
O tormento de saber tão bem,
Do mal sentir haver muito quem,
Lamentos…
Lamento dos infelizes sem ninguém,
A sós com os seus pensamentos,
Isolados e sem felizes intentos,
   De fazer feliz alguém!...

Morrem tristes por triste viverem,
Viveram tristes sem o saberem,
Entranhada foi a infelicidade,
Estranha e sem finalidade,
 Sem a Alma feliz fazerem,
     Triste para a eternidade!...

Afinal…
Sabemos bem,
Que só somos felizes,
  Fazendo feliz alguém!...
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2 comentários:

  1. O Abraço e a expressão de Felicidade inauguram o Poema “Feliz Fazer Feliz” e deixam patente o afeto pelas palavras que exalam a Arte de Conviver em Harmonia. No contraste, o negro da tela desafia à reflexão. Palavras e Versos aproximam-se e aliam-se contra o egoísmo do instante, tornando-o leve e macio, mas escorregadio, metáfora do momento. O caos dessa visão é a prerrogativa para olhar, e enxergar, o próprio caos pessoal.

    E o que motiva tal reação? O que transforma a experiência em Olhar e Verso? E, depressa, as palavras formam estrofes, enunciando novas perspectivas e produzindo novas maneiras de dizer. Salta da tela uma lágrima, e líquida reverte-se em pauta visível de altruísmo. Sobre a superfície poética, a única razão da felicidade perpetuar-se no Poema: O que existe agora é o outro, qualquer outro, ou outra. E existir para alguém faz toda a diferença.

    No caminho, Poesia e leitor sentem-se enriquecidos. O Poema, porque saiu da tristeza solitária e encontrou a felicidade compartilhada, e mais uma vez transcendeu a tela e abriu caminho à reflexão e à consciência humana. A realidade deixa de ser escorregadia para se tornar aderente, sem ser áspera ou dolorosa, apenas aderente, e quem a compreende assim nunca mais será o mesmo.

    E o leitor, bem, o leitor porque segue em busca de um caminho maior... o caminho da Poesia d’Alma!


    Abraço.

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