segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Poema?!...


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Diz quem não o leu,
Que foi o Poema mais lido,
Sabe-se que ninguém o escreveu,
Ainda que todos o tenham como seu,
Escrito na Alma que trazem consigo,
Poema feliz em silêncio proferido,
Por quem em dor não sofreu,
Lamento que trago comigo,
Por não ser a poesia que podia ter sido!...

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4 comentários:

  1. Não preciso ler nos contrários para encontrar a temática de “Poema?!...”. É humana e é d’Alma.

    O poema existe, tem cor e tem vida. Escrevê-lo, ou descrevê-lo, não é necessário. Diante de tanta riqueza é impossível me ausentar de sua franqueza e sair ilesa da leitura. A poesia tem nome, nacionalidade, aroma, sabor, visão e uma linguagem que não separa o mundo da humanidade.

    Ao contrário, une, porque corresponde à realidade.

    Não sei onde começa, mas sei de seu percurso. Sei da chama e sei da luz. Se não fosse assim só existiria em sua forma literária. Quando é da alma, da verdade e da necessidade de fazer direito o que não cabe mais em si de tão direito que é. Urgente é a tinta, matéria de todos os gestos e atitudes, desenhando versos e sentidos aos melhores dos sentires, na preocupação com a estética, com a sonoridade e com a ilustração. Do olhar e da voz. Umas vezes em tom baixo e sereno, outras vezes do grito e do dedo em riste. Da sensibilidade controlada e da serenidade que prevalecem na razão. Do talento em transformar cenas do cotidiano em versos, e esses, em didática de toda uma vida a apontar um caminho de uma vida virtuosa, à retidão do caráter, à ética e à perfeição moral. São essas as características que o diferem e conferem a cada poema uma visualidade especial, me encorajando a experimentar uma poesia de sentimentos que jamais imaginei, mesmo de belezas que se escondem na tristeza e na dor. Ou nos desejos, ou nos sonhos, reconhecidos como utópicos.

    E isso é fascinante.

    Comentar cada poema é um desafio. E um risco. Ao mesmo tempo, um prazer. A poesia d’Alma tem o poder de me deixar à vontade porque me envolve. E não é um privilégio meu. É do ofício poético. Apenas leio e me permito a escrever o que sinto. É maravilhoso desfrutar da liberdade de me expressar na fidelidade de meus próprios sentimentos, sem medo de ser criticada ou censurada por admitir minha fragilidade, ou minha estupidez, e reconhecendo a aprendizagem que seus poemas me favorecem, evoluir.

    Se me competisse um pedido, pediria que nunca se afastasse de seu compromisso com a humanidade, tema de sua eleição. E acrescentaria, não seja tão humilde. Nem tão avesso aos elogios. Nem tão rígido na autocrítica. Permita-se a ser elogiado e admirado. Não há mal algum nisso. Aceite que não há melhor olhar que o seu, quando me devolve uma nova pessoa. E se o nome que se dá a esta arte não é poesia [“Por não ser a poesia que podia ter sido!...”], então, possa ser que seja inútil minha presença aqui.


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    Teresa C. S. Alves de Castro

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  2. Salve Poeta!
    Diz-te nos sonhos, no corpo e na Alma…
    Isso de per si … É POESIA!


    T'Abraço ...daqui...

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