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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Cores do Amor e do Ódio Suave (+ ou - Um Soneto à Portuguesa)

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Quando o ódio se transfigura em amor,
E pensamos amar aqueles que odiamos,
Sentimos o silêncio transfigurado da dor,
    A beijar cesuras pungentes que amamos!...

Quando o amor se transforma em ódio,
E pensamos odiar aqueles que amamos,
Sentimos os efeitos lancinantes do sódio,
   Mordendo feridas abertas que odiamos!...

Suamos a nossa bandeira com suas cores,
Salgamo-nos com nossas cores acolhidas,
Para saciar cores dos enganados amores;

E foram as salgadas lágrimas escondidas,
Substituídas pelos netos dos corruptores,
   Sangue colorido das feridas corrompidas!...


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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Olhar d'Alma (Para lá dos Olhos)

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Era, quem aquém dos olhos, ponto cego,
Escondida atrás de suas pálpebras invisíveis,
Nunca se lhe vira no olhar pontos insensíveis,
Do meu olhar periférico, há luz que não nego,
   Abrem-se meus olhos a olhares impossíveis!...

Eram olhos, dos seus olhos, muito além,
Aquém do invisível desejo de pouco ver,
Via-se pouco vendo o que via sem saber,
E, se não sabendo, via como ninguém;
Se do seu olhar, sua luz quisessem ter,
Sentiriam na alma o melhor do bem,
Ainda que o quisessem sem querer,
Dariam à luz, a sua luz também,
Gratas a Deus por conceber,
   E ver seus olhos de Mãe!...

Ver com a alma e acreditar,
Sorrir como quem sorri,
O sorriso do sonhar,
Para lá do olhar,
Para lá de si,
    E amar!...

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