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Quando o ódio se transfigura em amor,
E pensamos amar aqueles que odiamos,
Sentimos o silêncio transfigurado da dor,
A beijar cesuras pungentes que amamos!...
Quando o amor se transforma em ódio,
E pensamos odiar aqueles que amamos,
Sentimos os efeitos lancinantes do sódio,
Mordendo
feridas abertas que odiamos!...
Suamos a nossa bandeira com suas cores,
Salgamo-nos com nossas cores acolhidas,
Para saciar cores dos enganados amores;
E foram as salgadas lágrimas escondidas,
Substituídas pelos netos dos corruptores,
Sangue
colorido das feridas corrompidas!...
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