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Era,
quem aquém dos olhos, ponto cego,
Escondida
atrás de suas pálpebras invisíveis,
Nunca
se lhe vira no olhar pontos insensíveis,
Do
meu olhar periférico, há luz que não nego,
Abrem-se meus olhos a olhares impossíveis!...
Eram
olhos, dos seus olhos, muito além,
Aquém
do invisível desejo de pouco ver,
Via-se
pouco vendo o que via sem saber,
E,
se não sabendo, via como ninguém;
Se
do seu olhar, sua luz quisessem ter,
Sentiriam
na alma o melhor do bem,
Ainda
que o quisessem sem querer,
Dariam
à luz, a sua luz também,
Gratas
a Deus por conceber,
E ver seus olhos de Mãe!...
Ver
com a alma e acreditar,
Sorrir
como quem sorri,
O
sorriso do sonhar,
Para
lá do olhar,
Para
lá de si,
E amar!...
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