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Escrevendo-me nos vastos prefácios do
mar,
Fiz-me cada oceano das palavras
navegáveis,
Da vastidão, fiz-me minúsculo para
desaguar,
Nas frescas fontes onde tu te pudesses
saciar,
Fontes
tuas, de tua sede, sempre insaciáveis!...
Escrevendo-me com minhas palavras salgadas,
Escrevendo-me com minhas palavras salgadas,
Em barcos de papel, onde eu queria que
fosses,
Fiz-me verbo escoado de lágrimas
naufragadas,
Signifiquei-me em palavras de águas desejadas,
Fazendo-me um imenso mar de palavras doces!...
Já não sou imenso nem sou mar contemplado,
Já não sou imenso nem sou mar contemplado,
Não sou o sal no prefácio azul das águas vastas,
Sou a falésia e a contemplação do mar
passado,
Sou regato feliz percorrido por palavras
gastas,
Palavras sempre frescas por ter-te encontrado!...
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Na verdade relativa
ResponderEliminaras sementes hoje começam a ser transgénicas
e os melros anónimos
Quanto à semente...
EliminarAqui, numa das freguesias da região, Penajóia, a estória da cereja envolve melros e uma chumbadas para que não fosse "arrear" a semente da cereja que comeu, em terra alheia!... Por uma questão de preservação da grande qualidade!... Mas, há sempre um melro que escapa e "arreia" a semente em qualquer lado!...
Já não há mais melros como antigamente... nem cerejas!...