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O católico é um ser vingativo, por sua
natureza,
Seu corpo, mesmo humilde, veste-se de
riqueza,
Pelo seu deus, até por Deus, a Deus
renuncia,
Esconde-se da Alma de Deus e da beleza,
E, desalmando-se de Deus, anuncia,
Mais um santo eleito com alegria,
Santo que morreu de tristeza!...
Sinto crescer a descrença,
Não acredito no que me tornei,
Já nada sei sobre o que Deus pensa,
Sinto-me pecador como nunca e uma ofensa,
Ofendi os pecadores e por mim pequei…
Por mim, nunca a Deus me entreguei,
Por mim, nunca a Deus me entreguei,
Mas, sempre em mim O senti,
Como imagem que nunca vi,
A mesma imagem a que sempre me dei,
Imagem de esperança que d’Ele tenho de Si!...
Rogo-te que me apazigues, meu Deus,
Porque a nobre Igreja erguida em teu
nome,
Enganando inocentes almas, os filhos
Teus,
E, adoptando-os como sendo filhos seus,
Alimenta-se, sôfrega, de sua fome!...
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