sexta-feira, 5 de abril de 2013

Prisões Semelhantes

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Circula um rumor inocente,
Em prisões cheias de liberdade,
Que há uma liberdade diferente,
Na justiça algemada de tanta gente,
Pouco se importando com a igualdade,
De ver a justiça condenar a verdade,
Do mesmo modo que livremente,
    Serve a injustiça com lealdade!...



Á liberdade aparente,
Esconde-se a semelhança,
Entre a liberdade vigente,
E seu ponto final iminente,
   Já presa por insegurança!...

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1 comentário:

  1. Um tema libertador num jogo de respostas onde cada ato de responder é alterado mediante as afirmativas. Organiza-se. Pontua-se a melhor resposta. E testa-se. Tudo isto com a convicção de quem usa uma ferramenta, a poesia, com a intenção do desafio.

    Numa linha tênue, o confronto entre as similaridades e as diferenças existentes entre um conceito e outro, não como produto das circunstâncias, de dominação ou domesticação, mas como pedagogia de libertação, ou iluminação, e o ato de discernir atinge a ‘verdade’, reconhece a ‘justiça’ e descobre a ‘igualdade’.

    E necessariamente nessa ordem, em “Prisões Semelhantes”, esses valores se unem para construir um mundo real coletivo, e desejado. Sem injustiça, ou engano. Conflito ou improbidade. Com o nome das coisas, como exatamente as coisas são. E depois, um caminho esclarecedor é sempre um caminho fácil de percorrer, por mais difícil que possa parecer, num primeiro instante, ou num primeiro passo.


    Bom fim de semana.

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