.
.
.
O olhar deformado pela distorção,
Olhar combalido,
A desproporção,
O grotesco em neurónios infligido,
O olhar belo pelo grotesco ungido,
Beleza sujeita a bizarra regulação,
A disfunção,
Sem sentido,
A veneração,
Pelo distorcido,
Aberração!...
A natureza suave,
A harmonia da natureza,
O sibilar harmonioso da beleza,
A pena leve a beijar o voo da ave,
O
voo nas asas leves da delicadeza…
A ternura da forma natural,
Infinito da natureza sensual,
Olhos, o olhar e a singeleza,
O corpo, a
alma, o essencial!...
Mas, somos da beleza profanos,
Tudo destruímos, tudo é normal,
Em monstros nos transformamos!...
.
.
.