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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Gaza


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Do céu, demasiado longe do paraíso,
Do céu, onde se erram as contas de fadas,
Chovem estrelas celestes com negro granizo,
A inocência de crianças morre de improviso,
 Jesus chora entre as crianças assassinadas,
Morrem as Mães em lágrimas afogadas,
Pais implodem-se com a perda do siso,
   Ao Êxodo das lágrimas encantadas!...

Tenta-se enfaixar a dilacerada gaza,
Em sangue de inocentes esvaída,
Com faixas de raiva incontida,
Mas só a vasa que vasa,
Agora sem casa,
     É permitida!...
Do fim do mundo falam do fim,
Falam do princípio da felicidade,
    Prestes a nascer do íntimo ruim!...

E se renasce do ódio a ruindade,
Os genocídios serão um festim,
   Para falcões cheios de maldade!...
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