.
.
.
Talvez não seja uma escolha minha,
Esta minha pessoal maneira de ser,
Não escolhi minha maneira de nascer,
Nem sei se qualquer escolha eu tinha,
Mas escolho minha maneira de morrer!..
Há uma única maneira de ser na morte,
Tão única, quanto o desejo de a vencer,
Um desejo que vive na maneira de viver,
Essa maneira de ser do desejo mais forte,
Fraco na maneira de sua morte escolher!...
E este medo da morte não me ser breve,
Esta maneira de ser que me vai matando,
Medo que a morte indecisa não me leve,
E já indeciso da morte, morto vá ficando!...
Nada temas, ó vida que tudo me deste,
Eu não escolhi minha maneira de nascer,
Mas antes que nada desta vida me reste,
Vivo, escolho minha maneira de morrer!...
.
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário