.
.
.
Na
essência da vida,
O
não riscar a Vida da essência,
É
o melhor risco à alma prometida,
Quando
a promessa é cumprida,
Pela paz da consciência!...
Brinde-se
à vida calhorda,
Aperte-se,
de um só golpe, a gravata,
No
velho poço há a tentativa que recorda,
Que
a água mais limpa não mata;
Não
se desista, ainda,
Cuidado
ou o nó corredio se desata,
Beba-se
o doce veneno da morte mais linda,
Baixem-se
os braços à puta da vida tão ingrata,
E, finalmente, é com desalento que se
brinda!...
“Meu
descorçoado amigo suicida,
Que
vives com a corda ao pescoço,
Serve-te
dessa corda sem alvoroço,
Bebe
um trago de missão cumprida,
Afogada
na escuridão de um poço,
E brinda à morte conseguida!...
Bebe
o veneno de um só trago,
Que
nem uma gota seja perdida,
.
E todo o teu desamor será pago!…”
.
..
Sem comentários:
Enviar um comentário