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Descodificaram-lhe os níveis de
concentração,
Equacionaram hipóteses nulas de
sobrevivência,
Pediram à velha humanidade para ter
paciência,
Mas já nada havia a fazer pelo reflectivo
coração,
O reino do cérebro escravizara-o sem
clemência,
Carregou a besta com sofrimentos de falsa
razão,
Pena após pena, até à última pena já sem
perdão,
Desenganado, exalou um sopro final de
inocência,
E levou consigo seu cérebro, do qual fora a prisão!...
Quando ao coração coagido se dá o
pensamento,
E o cérebro recebe ordens para deixar de pensar,
A razão transforma-se num ignaro
complemento,
Das falsas dores induzidas pelo falso
sofrimento,
Troca-se o coração de ouro que não sabe
pensar,
Pelo vazio cérebro sem razoável sentimento!....
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