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As parturientes,
Cerram os dentes,
Sem saberem que não vão parir,
A estéril parteira não para de rir,
Vê terra fértil vazia de sementes,
E fértil em iludir,
Anuncia o florir,
De vetos latentes,
Prestes a eclodir!...
Só queria que tua alma me visse,
Com os mesmos olhos com que te vê,
Olha o pedacinho de terra no meu porquê,
Só queria a semente que de ti em mim
surgisse,
Que fosses a resposta merecida, à minha
mercê,
E, crescendo à mercê do meu sorriso, sorrisse!...
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