.
.
.
Desconfiada do desinteresse de Adão,
Eva mandou destruir todos os antúrios,
À frente esmorecido e ao dependurão,
Escondia-se a natureza de um furacão,
Atrás exibiam-se atrevidos os augúrios,
Exuberantes por externos murmúrios,
Bem seguros, presos por alguma razão,
Aráceos prazeres de prazeres espúrios!...
Sentados sobre híbridos antúrios belos,
Mostram-se entre antúrios escondidos,
Com os velhos antúrios são confundidos,
A vergonha de seus interiores paralelos,
Liberta
de preconceitos deveras fodidos,
Ostenta antúrios no cu de seus castelos!...
Há novos paraísos nos catálogos,
Antúrios filhos de Adão e Eva genética,
Beleza de estranhos prazeres análogos!...
.
.
.